Ex-namorado é preso após agredir jovem em Cuiabá e descumprir medida protetiva
Ex-namorado preso por agredir jovem e descumprir medida protetiva

Um caso de violência doméstica chocou Cuiabá nesta semana e resultou na prisão em flagrante de um empresário. O ex-namorado de Stephany Leal, de 21 anos, foi detido pela Polícia Civil após a jovem registrar uma denúncia e divulgar vídeos das agressões sofridas.

Vídeos mostram agressões dentro de apartamento

As imagens que circularam nas redes sociais são gravadas por câmeras de segurança do apartamento da vítima. Elas mostram o suspeito, Alexandre Franzner Pisetta, de 42 anos, agredindo Stephany com socos e empurrões. Em um dos episódios mais graves, ele aparece subindo sobre a jovem e desferindo golpes no rosto dela.

Stephany Leal decidiu tornar as agressões públicas após se sentir desamparada. Ela revelou que, além da violência física, também foi alvo de ameaças de morte. "Não foi um tapa, foi uma tentativa de homicídio", desabafou a jovem, destacando o descumprimento da medida protetiva que havia obtido.

Prisão em flagrante e procedimentos policiais

A prisão ocorreu na quarta-feira, 3 de abril, pela equipe do Plantão 24h de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá. O boletim de ocorrência registra os crimes de ameaça, injúria e descumprimento de medidas protetivas.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima compareceu à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá bastante abalada. Ela relatou viver com medo constante devido às perseguições e à violência psicológica praticada pelo ex-companheiro.

Com as informações fornecidas, os policiais localizaram o suspeito em uma residência no Bairro Jardim das Américas. Após a prisão, ele foi interrogado e autuado em flagrante na unidade especializada.

Justiça mantém prisão após audiência de custódia

O empresário passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante mantida pela Justiça. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Mato Grosso.

Stephany Leal contou que o agressor menosprezava a medida protetiva, afirmando que poderia ficar preso por 40 dias sem maiores consequências. A coragem da jovem em denunciar e expor os vídeos foi crucial para a ação policial rápida e a prisão do acusado.