
A tranquilidade de uma noite comum em Onda Verde foi quebrada por uma cena de horror que vai marcar para sempre a memória da cidade. Na Rua dos Jasmins, uma residência simples se tornou palco de uma brutalidade que desafia a compreensão humana.
Era por volta das 22h de sábado quando tudo aconteceu. O silêncio do bairro foi rompido por gritos abafados — mas ninguém poderia imaginar a dimensão da tragédia que se desenrolava atrás daquela porta.
O crime que chocou uma cidade inteira
Segundo as investigações, o suspeito — um homem de 38 anos que morava nas proximidades — invadiu a casa da vítima aproveitando que ela estava sozinha. O que se seguiu foi uma sequência de violências que parece saída de um pesadelo.
Primeiro, o estupro. Depois, o roubo — ele levou alguns pertences da vítima, incluindo um aparelho celular. Mas o pior ainda estava por vir.
E então veio o desfecho mais cruel: usando um fio de extensão elétrica que encontrou dentro da própria residência, o homem enforcou a vizinha até a morte. A cena encontrada pela polícia era de partir o coração.
A investigação que não descansou
Os policiais do 1º DP de São José do Rio Preto trabalharam contra o relógio. As pistas eram poucas, mas fundamentais. Testemunhas relataram ter visto um homem agindo de forma suspeita nas redondezas na hora do crime.
O que realmente quebrou o caso, porém, foi uma combinação de trabalho técnico e boa e velha investigação policial. Eles conseguiram identificar o suspeito através de imagens de câmeras de segurança da região — e aqui está o detalhe mais sinistro: o homem usou o próprio celular da vítima após o crime, o que permitiu seu rastreamento.
Imagina a coragem? Cometer um crime desses e ainda usar o aparelho da pessoa que você matou. É de uma ousadia que beira o inacreditável.
A prisão que trouxe algum alívio
Na manhã de domingo, menos de 24 horas após o crime, a polícia localizou o suspeito. Ele estava escondido em um imóvel na Rua das Hortênsias, não muito longe do local do assassinato.
Quando os policiais chegaram, ele não ofereceu resistência — quase como se soubesse que a hora do acerto de contas havia chegado. No poder dele, os agentes encontraram parte dos objetos roubados, incluindo o celular que acabou sendo sua própria armadilha.
O delegado responsável pelo caso foi enfático: "Trata-se de um crime de extrema violência, que chocou toda a equipe. A rapidez na prisão mostra nosso compromisso com a segurança da população".
Uma comunidade em luto
Onda Verde, essa cidade pacata do interior paulista com pouco mais de 4 mil habitantes, nunca havia vivido algo assim. O crime abalou profundamente a sensação de segurança que sempre caracterizou a comunidade.
Vizinhos relatam que a vítima era uma mulher tranquila, bem quista por todos. "Ela sempre cumprimentava todo mundo, era educada, trabalhadeira. Não merecia um fim desses", contou uma moradora que preferiu não se identificar — o medo ainda paira no ar.
O caso segue sob investigação, e o suspeito já está à disposição da Justiça. Ele responderá por estupro, roubo qualificado e homicídio triplamente qualificado — por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Enquanto isso, Onda Verde tenta entender como a violência — essa velha conhecida das grandes cidades — conseguiu chegar com tanta força em seu território. E uma família chora a perda de uma vida interrompida de forma tão brutal.