Suspeito com passado de violência empurra corpo de mulher em carrinho em SP
Corpo em carrinho de mercado: suspeito foragido na Zona Leste

A cena chocou moradores da Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo, na última terça-feira (2). Um homem foi flagrado por câmeras de segurança empurrando um carrinho de supermercado que, posteriormente, foi descoberto conter o corpo de uma mulher morta. A vítima foi identificada como Angelica Alves Camargo, de 43 anos.

Prisão decretada e suspeito foragido

Diante das evidências, a Justiça decretou a prisão temporária de Erick Pereira dos Santos, apontado como autor do crime. No entanto, até o fechamento desta reportagem, o suspeito permanecia foragido. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que equipes policiais seguem em diligências para localizá-lo e efetuar a captura.

O caso ganhou contornos ainda mais graves com a revelação de que, segundo a polícia, Erick Pereira dos Santos já tem antecedentes por violência contra mulheres. Esse histórico amplia a preocupação das autoridades e da sociedade com o padrão de comportamento do acusado.

Detalhes macabros do crime

As imagens de segurança, registradas na Rua General Oscar Carvalho, mostram o momento em que um homem passa calmamente empurrando o carrinho. Nas filmagens, não é possível ver o conteúdo do carrinho. Em outro ângulo, é possível observar que o indivíduo caminha mais um pouco, joga o carrinho no chão e foge do local.

A descoberta do corpo só ocorreu após uma testemunha se aproximar e perceber a situação. Policiais militares foram acionados imediatamente. A vítima estava dentro de um saco de nylon e de outro de plástico, além de estar envolta em um lençol. A identificação de Angelica foi confirmada posteriormente por meio de exame papiloscópico (das impressões digitais).

Investigações em andamento

A SSP também informou que exames periciais foram solicitados para determinar a causa exata da morte de Angelica. As investigações buscam reconstituir os últimos momentos da vítima e o possível motivação para o crime, trabalhando com a hipótese de feminicídio.

O caso, que mobiliza as polícias Civil e Militar, reacende o debate sobre a violência contra a mulher e a eficácia das medidas protetivas para casos de agressores reincidentes. A sociedade aguarda respostas e a rápida prisão do suspeito.