
Quase quatro anos se passaram desde aquela tarde fatídica em Angra dos Reis, mas a justiça, essa, não esquece. Nem perdoa. Nesta quinta-feira, uma operação da Polícia Civil finalmente colocou as mãos em um homem que achava ter escapado do braço longo da lei.
Ele estava escondido, é claro. Sempre estão. Mas os investigadores da 165ª DP não desistiram — e o localizaram no bairro Parque das Palmeiras, ainda na região.
O crime? Ah, o crime foi daqueles que deixam marcas. Em fevereiro de 2021, dentro da própria casa, ele tirou a vida de Maria Eduarda Alves, sua ex-companheira. Um feminicídio puro e simples, desses que a gente lê e sente um frio na espinha.
A sentença veio, mas ele não estava lá para ouvi-la
Em março do ano passado, a Justiça falou alto e claro: 18 anos de prisão. Só que ele, convenientemente, não compareceu para receber a sentença. Fugiu. Sumiu. Achou que podia escapar.
Mas a Polícia Civil — esses caras são teimosos, graças a Deus — manteve o caso ativo. Investigou, perseguiu, não deixou o processo empoeirar numa gaveta qualquer.
Operação de prisão foi rápida e certeira
Quando bateram na sua porta, não houve surpresa. Acho que no fundo ele sabia que esse dia chegaria. A prisão foi realizada sem maiores incidentes, e o agora condenado foi levado para a cadeia.
Vai cumprir os 18 anos na prisão, em regime inicialmente fechado. A justiça, ainda que tardia, foi feita.
Casos como esse me fazem pensar: quantos outros estão por aí, achando que escaparam? Quantas Marias esperam por justiça? Hoje, pelo menos uma família pode respirar um pouco mais aliviada.