
Numa iniciativa que mistura urgência e solidariedade, várias instituições de Mato Grosso do Sul se juntaram num evento marcante para enfrentar um mal que insiste em assombrar a sociedade: o feminicídio. Não foi só discurso — teve ação, serviço e, o mais importante, esperança.
Quem passou pelo local pôde acessar atendimento psicológico, orientação jurídica e até ajuda para reinserção no mercado de trabalho. Tudo de graça, tudo pensado para quem mais precisa. "A gente não pode mais fechar os olhos", comentou uma das voluntárias, enquanto organizava panfletos com números de emergência.
Números que doem
Os dados são conhecidos, mas nunca é demais repetir: o Brasil está entre os países com mais assassinatos de mulheres no mundo. E MS, infelizmente, não foge à regra. Só este ano, já foram registrados casos que deixaram marcas profundas — famílias destruídas, filhos sem mães, histórias interrompidas.
"É revoltante", soltou uma participante, sem conseguir disfarçar a indignação. "Mas é por isso que estamos aqui: pra mudar."
Serviços que transformam
- Acolhimento psicológico: Porque a violência deixa cicatrizes invisíveis
- Assessoria jurídica: Direitos que muitas nem sabem que têm
- Cursos profissionalizantes: Ferramentas para recomeçar
- Rede de proteção: Ninguém deveria lutar sozinho
O evento, que rolou num clima ao mesmo tempo sério e acolhedor, mostrou que quando a sociedade resolve agir, as coisas podem — deviam! — ser diferentes. "Isso aqui é semente", garantiu uma organizadora, olhando para a fila de mulheres esperando atendimento. "A gente planta hoje pra colher amanhã."
E você? Sabe como ajudar ou onde procurar ajuda? A informação é a primeira arma contra esse problema que é de todos nós.