Uma clínica irregular localizada em Goiás foi interditada pela polícia após denúncias de maus-tratos a mais de 60 pessoas. O local, que funcionava sem autorização das autoridades sanitárias, oferecia condições precárias aos pacientes, incluindo falta de higiene e superlotação.
Segundo relatos, os pacientes eram submetidos a tratamentos inadequados e viviam em situações degradantes. A ação policial foi desencadeada após uma denúncia anônima, que alertou sobre as condições desumanas no local.
Condições chocantes
Os agentes encontraram pessoas em estado de vulnerabilidade, muitas delas sem acesso a cuidados básicos de saúde. Algumas estavam acorrentadas ou confinadas em espaços pequenos e insalubres.
"Era um cenário de completo descaso com a dignidade humana", afirmou um dos policiais envolvidos na operação. A clínica não possuía alvará de funcionamento e os profissionais que atuavam no local não tinham qualificação adequada.
Investigação em andamento
As autoridades estão investigando os responsáveis pela clínica, que podem responder por crimes como maus-tratos, exercício ilegal da medicina e violação de normas sanitárias. Os pacientes foram encaminhados para instituições de saúde públicas e privadas, onde receberão os cuidados necessários.
O caso chamou a atenção para a necessidade de maior fiscalização em estabelecimentos de saúde, especialmente aqueles que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.
