Imagina só a cena: um casal caminhando tranquilamente pela praça, empurrando um carrinho de bebê com seu filho pequeno. Cenário bucólico, não? Pois é exatamente nessa situação que eles escolheram para cometer um crime tão hediondo que deixou até os investigadores de boca aberta.
Na noite de domingo, 25 de agosto, em Bauru — interior de São Paulo —, testemunhas relataram ter visto um homem e uma mulher, acompanhados da criança, abandonando o corpo de Moacir de Souza, de 54 anos, na Praça Portugal. E não foi um descuido, não. Foi intencional, calculado e de uma frieza que chega a doer.
Segundo as investigações, a vítima foi brutalmente assassinada a facadas — sim, facadas — e depois transportada até o local como se fosse lixo. Detalhe macabro: o filho do casal estava presente durante todo o ato. O bebê, no carrinho, testemunhou a própria família cometendo um homicídio.
Como tudo aconteceu?
Por volta das 22h, câmeras de segurança flagraram o momento em que o casal chega à praça. Eles empurravam o carrinho com a criança e… carregavam o corpo do homem. Sim, você leu certo. Não tentaram disfarçar, não correram. Agiram com uma naturalidade assustadora.
Moacir já estava morto quando foi deixado no local. E as perfurações no peito? Indiciavam ódio, raiva, algo pessoal — algo que a polícia ainda tenta desvendar.
Quem era a vítima?
Moacir de Souza tinha 54 anos e era bem conhecido na região. Morava no Jardim Redentor, vizinho ao local do crime. Vizinhos disseram que ele era "quieto, pacato". Ninguém — absolutamente ninguém — esperava que sua vida terminasse assim, abandonado como entulho em uma praça pública.
"Ele não merecia isso"; "Era uma pessoa boa" — foram frases que ecoaram entre quem o conhecia.
O desenrolar das investigações
A Polícia Civil agiu rápido. Imagens de câmeras de segurança foram cruciais. Em menos de 24 horas, o casal foi localizado e preso em flagrante. Acredite se quiser: eles ainda estavam com o carrinho de bebê.
O delegado responsável pelo caso não escondeu o choque. "É de cortar o coração ver uma criança sendo usada como pano de fundo para um crime tão bárbaro", disse ele, em entrevista coletiva.
O casal foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Bauru. A criança, felizmente, foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar. Que futuro ela terá? Difícil não pensar nisso.
E agora, o que vai acontecer? Eles responderão por homicídio qualificado — motivo fútil? crueldade? — e ocultação de cadáver. A justiça precisa ser rápida. E severa.
Enquanto isso, Bauru se pergunta: como algo assim acontece no coração tranquilo do interior paulista? E a pergunta que não quer calar: quantos outros crimes são cometidos sob o manto da normalidade?
