Uma tragédia envolvendo uma brasileira comove a comunidade internacional. Aos 39 anos, a mulher foi brutalmente assassinada a facadas na cidade de Pádua, na Itália, nesta terça-feira (4).
Crime aconteceu em via pública
O assassinato ocorreu por volta das 14h30 (horário local) na Via San Marco, uma movimentada rua do bairro Arcella. Testemunhas relataram à polícia italiana que o crime foi extremamente violento e aconteceu em plena luz do dia.
O suspeito, um italiano de 54 anos identificado como Antonio D'Agostino, foi preso em flagrante pela Polícia de Estado italiana. Ele não tinha residência fixa e estava em situação de rua no momento do crime.
Histórico de violência se repete
O que mais choca nesta história é que não se tratava da primeira agressão. O assassino confessou às autoridades que já havia atacado a mesma vítima anteriormente, em setembro de 2023.
Na ocasião do primeiro crime, ele foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão pelos tribunais italianos. No entanto, devido a benefícios penais, não cumpriu a pena integralmente, sendo liberado antes do previsto.
Vítima tinha vida estabelecida na Itália
A brasileira, cuja identidade ainda não foi totalmente divulgada, era conhecida pelo primeiro nome, Jurema. Ela residia legalmente na Itália há pelo menos cinco anos e tinha uma vida estabelecida no país europeu.
Segundo informações da polícia, a vítima mantinha algum tipo de relacionamento com o agressor, embora a natureza exata desse vínculo ainda esteja sob investigação.
Operação de resgate foi em vão
Imediatamente após o ataque, os serviços de emergência foram acionados. Uma ambulância do 118 e uma viatura dos Carabineiros chegaram rapidamente ao local, mas nada pôde ser feito para salvar a vida da brasileira.
Os socorristas confirmaram que a morte foi instantânea, resultado das múltiplas facadas desferidas com extrema violência.
Casos de violência contra mulheres preocupam
Este trágico episódio reacende o debate sobre:
- Violência contra mulheres
- Reincidência criminal
- Eficácia do sistema penal
- Proteção a vítimas de agressão
O caso também alerta a comunidade brasileira na Itália, que conta com milhares de cidadãos vivendo no país.
O Consulado Geral do Brasil em Milão já foi acionado e presta assistência para o repatriamento do corpo, além de oferecer apoio aos familiares da vítima.
Enquanto isso, na prisão, o assassino aguarda a formalização das acusações que podem incluir homicídio qualificado, considerando o histórico de violência anterior contra a mesma vítima.
