
Feira de Santana ainda está se recuperando do choque. Na última terça-feira, uma cena que ninguém deveria presenciar se desenrolou em plena luz do dia: uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado, foi brutalmente agredida por um homem — supostamente seu companheiro — no bairro Jardim Cruzeiro.
Segundo testemunhas, o que começou como uma discussão aparentemente comum rapidamente escalou para algo digno de pesadelo. "Ele a arrastou pelos cabelos como se ela fosse um objeto", contou uma vizinha, ainda tremendo. "Até hoje me pergunto: como alguém consegue fazer isso com outra pessoa?"
Os detalhes que deixam qualquer um de cabelo em pé
A polícia chegou rápido, mas não rápido o bastante. Quando os agentes apareceram, a vítima já estava com hematomas visíveis no rosto e nos braços — marcas que, segundo especialistas, vão muito além da pele. "Isso aqui não é só um caso de violência física", explica a delegada responsável, que prefere não se identificar. "É um ataque à dignidade humana."
O agressor, um homem de 32 anos que já tinha passagens pela polícia por perturbação da ordem, fugiu do local. Mas não por muito tempo: foi preso horas depois tentando pegar um ônibus para Salvador. Na delegacia, segundo fontes, ele não demonstrou um pingo de arrependimento.
E agora, o que acontece?
A vítima — uma mulher de 28 anos que trabalha como auxiliar de enfermagem — está sob proteção. Recebeu atendimento médico e, mais importante, apoio psicológico. "Ela está abalada, mas incrivelmente forte", comenta uma assistente social que acompanha o caso.
Enquanto isso, o debate sobre violência contra a mulher volta a esquentar na cidade. Só este ano, Feira de Santana já registrou mais de 150 casos de agressão doméstica — número que, convenhamos, é assustador. Será que as medidas atuais estão sendo suficientes? Ou precisamos de algo mais radical?
Uma coisa é certa: casos como esse não podem virar apenas estatística. E você, o que acha que poderia ser feito para mudar esse cenário?