
Era uma garota que iluminava qualquer ambiente — do tipo que entrava num lugar e, num piscar de olhos, contagiava todo mundo com aquela energia positiva. Maria Eduarda, 17 anos, tinha planos. Muitos. Sonhava alto: queria ser corretora de imóveis, construir carreira, conquistar o mundo. Mas todo esse futuro promissor foi interrompido de forma brutal e inexplicável.
A mãe dela, dona Rosana, chegou em casa depois do trabalho na noite de domingo e se deparou com a cena mais aterrorizante que qualquer pai ou mãe pode imaginar. Lá estava a filha, no quarto, sem vida. O choque, a descrença, aquele nó na garganta que não sai — não dá nem pra descrever.
Ela era pura vibração, sabia? Sempre arrumada, cheirosa, com a unha feita, o cabelo impecável. Vaidosa mesmo. Gostava de se produzir, de se sentir bem. E sonhava com independência financeira — já até pensava em como ia começar na profissão de corretora.
O que aconteceu naquela casa?
A Polícia Civil ainda está tentando reconstruir os últimos momentos da adolescente. Até agora, não há suspeitos — e o que levou àquela cena de horror permanece um mistério. Vizinhos comentam que a família era tranquila, sem histórico de conflitos aparentes. Nada que explicasse uma tragédia dessa magnitude.
— Ela era uma menina boa, educada — lembra uma vizinha, ainda abalada. — A gente via ela indo pra escola, sempre sorridente. É de cortar o coração.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, e o caso agora é tratado como homicídio. Investigadores trabalham com a hipótese de que a morte possa ter ocorrido horas antes de ser descoberta.
Um luto que não deveria existir
Como é que uma família segue em frente depois de uma perda dessas? A pergunta ecoa entre conhecidos e moradores da região, todos impactados pela notícia. Maria Eduarda não era só mais uma adolescente — era cheia de vida, de projetos, de vontade.
E agora, o que resta é a lembrança. E a pergunta: por quê?
O caso continua sob investigação. Qualquer pessoa com informações pode entrar em contato com a polícia de forma anônima. Às vezes, o menor detalhe — aquele que parece insignificante — é justamente o que falta para fechar esse quebra-cabeça dolorido.