O coração de mais de uma família em Fortaleza não sossega. Desde o último domingo (24), três adolescentes — dois de 15 anos e um de 17 — simplesmente sumiram do mapa, sem aviso, sem explicação. E, cá entre nós, não há sensação pior do que o silêncio de um telefone que não toca.
Os nomes deles? João Victor Ferreira da Silva e José Ribamar Silva Neto, ambos de 15 anos, e o mais velho do grupo, Francisco Weliton da Silva Santos, de 17. Eles foram vistos pela última vez no bairro Passaré, Zona Norte de Fortaleza, e desde então… nada. Absolutamente nada.
As horas viraram dias, e a angústia, um buraco sem fundo. As famílias, é claro, já acionaram a Delegacia de Desaparecidos do Ceará. Você imagina a cena: mães, pais, parentes… todos de olho no celular, no portão, em qualquer movimento na rua. Esperando. Sem dormir direito.
Nenhum deles levou documento. Nenhum deles avisou para onde ia.
Parece clichê de filme, mas é a pura realidade. Às vezes a gente esquece como a vida pode mudar em uma tarde qualquer. E agora, o que se sabe? Muito pouco. A Polícia Civil confirmou que o boletim de ocorrência foi registrado e que as investigações estão a pleno vapor — mas, convenhamos, nessas horas, “investigações” soa como uma palavra vazia para quem espera uma resposta.
Alguém viu algo? Alguém ouviu algo? Se você mora na região, fica de olho. Às vezes um detalhe que parece bobo — um carro diferente, uma conversa ouvida sem querer — pode ser a peça que faltava.
Enquanto isso, as horas correm. E o medo também.
