A notícia chegou como um soco no estômago para a comunidade de Volta Redonda. Na última segunda-feira, a polícia prendeu um homem de 28 anos — cujo nome não foi divulgado — acusado de cometer um dos crimes mais repugnantes que se pode imaginar.
E a vítima? Uma adolescente de apenas 17 anos, com deficiência intelectual. Alguém que, por sua condição, merecia proteção redobrada, não violência.
Os detalhes que revoltam
Segundo as investigações — e aqui é difícil até de escrever — o crime aconteceu no último sábado, dia 5 de outubro. O suspeito, que já tinha passagem pela polícia, abordou a jovem no bairro Sessenta. Como ele conseguiu se aproximar? Que circunstâncias levaram a esse momento terrível? São perguntas que ainda ecoam.
A delegada Fernanda Moreira, que está à frente do caso, não esconde a gravidade da situação. "Estamos diante de um crime que fere profundamente qualquer princípio de humanidade", disse ela, com aquela voz firme que tenta conter a indignação.
A prisão que trouxe alívio — mas não apaga a dor
A prisão veio rápido, graças ao trabalho da 80ª DP. Dois dias após o crime, os policiais já tinham o suspeito identificado e localizado. Quando bateram na sua porta, ele não tentou fugir. Será que sentiu o peso da própria consciência? Difícil dizer.
O que sabemos é que ele foi levado para a cadeia direto. Sem direito a fiança — o que, convenhamos, é o mínimo que se espera num caso desses.
E a adolescente? Bom, ela recebeu atendimento médico e psicológico. Mas alguns traumas, sabe como é, deixam marcas que nenhum tratamento apaga completamente.
Um alerta que precisa ser ouvido
Esse caso — triste, revoltante — serve como um daqueles alertas que a gente preferia não ter que dar. A vulnerabilidade de pessoas com deficiência intelectual exige que a sociedade fique de olhos bem abertos.
Familiares, vizinhos, amigos: todos temos que estar atentos. Porque o perigo, infelizmente, pode estar mais perto do que imaginamos.
Enquanto isso, na delegacia, os procedimentos continuam. Mais depoimentos, mais investigações. Tudo para garantir que a justiça — essa palavra que às vezes parece tão distante — seja feita.
O suspeito agora aguarda julgamento atrás das grades. E a comunidade de Volta Redonda tenta seguir em frente, mas com a lembrança amarga de que a maldade pode bater à porta quando menos se espera.
