
Finalmente! A perigosa travessia em frente ao Restaurante Bom Prato, na Rua Álvares Cabral, vai ganhar um respiro – ou melhor, uma luz de esperança. A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Presidente Prudente anunciou nesta segunda-feira (25) que os semáforos de pedestres, até então desligados, serão ativados permanentemente. E não foi por acaso. A decisão veio na esteira de não um, mas dois atropelamentos chocantes envolvendo idosos no mesmo local. Dois! Em um intervalo de tempo que assusta.
Imagine só: você sai para almoçar, um momento básico do dia a dia, e se transforma em estatística de um trânsito que parece não perdoar ninguém, muito menos quem tem uma caminhada mais lenta. Pois é. Foi exatamente o que aconteceu. Os acidentes, que felizmente não foram fatais – um alívio enorme, diga-se de passagem –, serviram como um alerta vermelho para o poder público. Um grito silencioso que, dessa vez, foi ouvido.
Um problema que já vinha de longe
Ah, e olha que a comunidade já vinha reclamando há tempos. Aquele ponto sempre foi considerado um verdadeiro canyon urbano para quem precisa cruzar a rua. Os semáforos estavam lá, instalados e prontinhos, mas… desligados. Um paradoxo perigoso. Por que esperar uma tragédia maior para agir? A pergunta que todos faziam, mas que só encontrou resposta depois do susto.
O prefeito Ed Thomas (Republicanos) deu o aval, e a ordem foi clara: ligar os equipamentos imediatamente. A partir de agora, a rotina de centenas de pessoas – muitas delas idosas que frequentam o Bom Prato – vai mudar. A travessia será regulada, controlada, segura. Ou pelo menos, é o que se espera. Afinal, segurança no trânsito não é luxo, é necessidade básica.
Além dos semáforos: uma questão de cuidado
Mas a coisa não para por aí. A Semob já está de olho em outros pontos da cidade que apresentam riscos similares. Parece que o caso serviu como um ponto de inflexão na política de mobilidade da cidade. Que assim seja! Presidente Prudente, como tantas outras cidades brasileiras, precisa urgentemente repensar como trata seus pedestres, especialmente aqueles em situação de maior vulnerabilidade.
No fim das contas, a história desses semáforos é um daqueles casos clássicos em que a ação só vem depois do prejuízo. Melhor tarde do que nunca, sem dúvida. Mas que sirva de lição: prevenir sempre será infinitamente melhor – e mais humano – do que remediar.