
Eis que a justiça — lenta, mas inexorável — finalmente alcança quem pensava estar fora de alcance. Numa operação que misturou tecnologia pura com boa e velha investigação de rua, a Polícia Civil da Paraíba prendeu na última segunda-feira (25), em Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano, um indivíduo procurado por crimes que arrepiaram até os investigadores mais experientes.
O sujeito, cujo nome ainda não foi divulgado — formalidades processuais, vocês sabem —, é apontado como o principal suspeito do desaparecimento de um casal e de uma tentativa de assassinato brutal contra um jovem autista. Tudo aconteceu em João Pessoa, capital paraibana, mas o desfecho se deu a centenas de quilômetros dali.
O que se sabe sobre os crimes
Os detalhes são, francamente, de perturbar qualquer um. O casal simplesmente evaporou. Sumiu. Sem deixar rastros. As famílias, desesperadas, acionaram a polícia, que começou a conectar os pontos. E que pontos sombrios.
Paralelamente ao sumiço, um adolescente dentro do espectro autista foi alvo de uma agressão covarde. Tentaram calá-lo para sempre. A motivação? Aparentemente, ele testemunhou algo que não devia. Algo ligado ao desaparecimento do casal.
É daquelas histórias que a gente lê e pensa: "só em filme". Mas não. Aconteceu aqui, no Brasil real.
A investigação e a captura
Os investigadores não mediram esforços. Trilharam pistas digitais, conversaram com dezenas de pessoas e cruzaram dados até que a ficha caiu: o suspeito havia fugido para a Bahia. Não para Salvador, mas para o interiorão, pra Teixeira de Freitas.
E aí, numa ação coordenada entre as polícias da Paraíba e da Bahia, ele foi localizado e preso. Sem resistência. Aquele silêncio constrangedor de quem sabe que o jogo acabou.
Ele agora aguarda os trâmites da audiência de custódia e a decisão sobre sua eventual transferência de volta para a Paraíba. A justiça baiana precisa decidir isso primeiro, claro.
O delegado responsável pelo caso, um cara que claramente não dorme direito com tanta coisa na cabeça, afirmou que a prisão foi um alívio, mas que o trabalho está longe de terminar. A prioridade número um, agora, é encontrar o casal desaparecido. Eles precisam ser encontrados.