
O que deveria ser um dia de sorrisos e brincadeiras se transformou num pesadelo que vai demorar a ser esquecido. A Polícia Civil abriu investigação para apurar uma denúncia grave — e que deixa qualquer pai de cabelo em pé — sobre suposto abuso sexual durante uma festa do Dia das Crianças numa escola infantil de São Roque.
Segundo as informações que circulam, o caso teria acontecido no último dia 9 de outubro, quarta-feira. A festa, que reunia crianças pequenas para comemorar seu dia, tomou um rumo sombrio que ninguém poderia prever. A delegacia especializada já está com o caso em mãos, tentando separar o que é fato do que ainda são suspeitas.
O que se sabe até agora
A denúncia chegou através de um caminho que, infelizmente, tem se tornado comum: o Disque Denúncia. Alguém resolveu não ficar calado e fez a ligação. A partir daí, a máquina policial começou a girar — ainda devagar, é verdade, mas girando.
Os investigadores estão basicamente tentando responder a algumas perguntas cruciais:
- O que exatamente aconteceu durante aquela festa?
- Quem poderia ter cometido um ato tão repugnante num ambiente que deveria ser protegido?
- Há mais testemunhas que ainda não falaram?
É aquela situação que me faz pensar: como alguém tem coragem de violar a inocência de uma criança, ainda mais num lugar feito especialmente para elas?
A escola e a reação
A instituição — que preferiu não se identificar publicamente, e até entendo o porquê — afirmou através de uma nota que está colaborando com as investigações. Dizem que tomaram conhecimento do caso só depois, através da própria polícia, e que imediatamente ofereceram todo o suporte necessário.
Mas cá entre nós, isso levanta questões importantes sobre supervisão. Festas escolares costumam ser eventos caóticos, com crianças correndo para todos os lados, pais distraídos conversando... Será que a vigilância foi suficiente?
O impacto na comunidade
Em São Roque, cidade do interior paulista conhecida por seu clima tranquilo e pelas vinícolas, a notícia caiu como uma bomba. Nos grupos de WhatsApp dos pais, nas portas das escolas, no mercado — o assunto é praticamente o único que se comenta.
"A gente manda os filhos para a escola achando que estão seguros", comentou uma mãe que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la? "Agora fica esse medo, essa dúvida... É de cortar o coração."
E ela tem razão. Casos como esse abalam a confiança básica que depositamos nas instituições que cuidam de nossas crianças.
O que vem pela frente
A polícia promete deixar nenhuma pedra sem revirar. Exames periciais foram solicitados, testemunhas estão sendo ouvidas, e o que me contaram é que até imagens de câmeras de segurança — se existirem — vão ser analisadas quadro a quadro.
Enquanto isso, a comunidade tenta digerir o indigesto. Crianças continuam indo para a escola, pais tentam disfarçar a preocupação, e a cidade segue sua rotina — mas com um sabor amargo na boca.
O caso serve como alerta cruel: nem mesmo os espaços mais inocentes estão imunes à maldade humana. E nos faz questionar — será que estamos fazendo o suficiente para proteger quem mais precisa de proteção?