
A cidade de Varginha, no sul de Minas Gerais, virou palco de um daqueles casos que deixam a gente pensando sobre até onde vai o abuso de autoridade. Sério, é de cortar o coração.
Um policial militar — imagina só — foi indiciado por lesão corporal depois de ser acusado de atirar contra uma travesti. O episódio, que aconteceu no dia 28 de setembro, tá dando o que falar e gerando uma revolta danada na comunidade.
Pois é. A vítima, que prefere não ter o nome divulgado — e quem pode culpá-la? — contou que tudo começou com uma discussão besta perto de um bar. A coisa escalou rápido, muito rápido. Do nada, segundo ela, o PM sacou a arma e disparou. A sorte é que o tiro pegou só de raspão no braço, mas poderia ter sido muito pior. Muito pior mesmo.
O que a polícia descobriu
A investigação correu solta, e olha só o que apareceu: testemunhas confirmaram a versão da vítima. Um detalhe importante — o policial nem estava de serviço na hora. Isso muda tudo, não muda? A PM, pra sua credibilidade, agiu rápido e abriu um processo administrativo interno. Agora o caso também tá nas mãos da Justiça.
O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: "Temos elementos suficientes para indiciar o acusado". A arma do crime, uma pistola 9mm, foi apreendida e já tá periciada. Tudo indica, infelizmente, que foi mesmo usada no tal disparo.
E a comunidade? Bem... revoltada
Não é pra menos. ONGs que defendem os direitos LGBTQIA+ já soltaram nota de repúdio. "É inaceitável que isso ainda aconteça", diz um trecho. E têm razão, não têm?
Varginha, aquela cidade conhecida pelo tal caso do ET, agora tá marcada por uma história triste de violência e preconceito. A população local tá dividida — alguns apoiam a vítima, outros... bem, melhor nem comentar.
O que vai acontecer agora? O PM responde na Justiça e internamente na corporação. As penas podem ser pesadas — lesão corporal é crime, e sendo um agente público envolvido, a coisa fica mais feia ainda.
Enquanto isso, a vítima segue tentando superar o trauma. É duro, muito duro passar por isso. O caso serve de alerta — até quando vamos tolerar esse tipo de violência? A pergunta fica no ar, ecoando pelas ruas de Varginha.