
Era uma terça-feira aparentemente comum em Itapetininga, interior paulista, quando agentes federais colocaram fim a meses de investigação sigilosa. Num apartamento modesto da Rua dos Pinheiros, um homem de 42 anos foi surpreendido pela força-tarefa da PF - e pela própria consciência, quiçá.
O que se seguiu foi cena de filme policial: apreensão de computadores, celulares e, o mais importante, provas contundentes de crimes que chocariam qualquer cidadão de bem. Detalhes? Os investigadores encontraram conversas explícitas e material ilegal que envolviam adolescentes de 13 a 17 anos.
Operação Minotauro: assim nasceu a investigação
Tudo começou com denúncias anônimas - aquelas que muita gente faz, mas poucos acreditam que vão dar em algo. Desta vez, deram. A PF seguiu pistas digitais que pareciam fios de uma teia sombria, até chegar ao suspeito.
Ele usava aplicativos de mensagem e redes sociais para abordar as vítimas. Prometia presentes, dinheiro, atenção - armas velhas conhecidas de predadores sexuais. As vítimas? Crianças e adolescentes em situação vulnerável, é claro.
O flagra e as consequências
No momento da prisão, o homem tentou argumentar, mas as evidências falaram mais alto. Agora, responde por posse de material de abuso sexual infantil e corrupção de menores. Se condenado, pode pegar até 12 anos de cadeia - pouco perto do estrago causado, diriam muitos.
O caso corre em segredo de Justiça, como manda a lei quando envolvem menores. Mas a PF adianta: investigações continuam para identificar possíveis cúmplices e outras vítimas.
Enquanto isso, em Itapetininga, resta a pergunta que não quer calar: quantos outros monstros vestem roupa de gente comum, escondidos atrás de portas anônimas?