Padrasto preso por estupro de vulnerável em Araçatuba após denúncia de menina de 10 anos
Padrasto preso por estupro de vulnerável em Araçatuba

Um homem de 43 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (23) na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, acusado de cometer estupro de vulnerável contra a própria enteada, uma criança de apenas 10 anos de idade. O crime veio à tona após a menina revelar os abusos sofridos a uma amiga durante uma confraternização familiar.

Como o crime foi descoberto

De acordo com o boletim de ocorrência, os fatos começaram a ser desvendados na segunda-feira (22). Durante uma reunião social, a vítima contou para suas amigas que era abusada sexualmente pelo padrasto, identificado como Eduardo de Souza. A última tentativa de violência, segundo seu relato, havia acontecido na manhã do domingo (21).

Uma das amigas que ouviu a história imediatamente repassou a informação para sua mãe. A mulher, então, tomou a iniciativa de procurar a mãe da criança, de 28 anos, para alertá-la sobre a situação grave. Ao ser questionada, a menina inicialmente disse apenas que o padrasto deitava sobre ela, mas depois detalhou os abusos sexuais.

Exame pericial confirma abuso e leva à prisão

Diante da gravidade das acusações, a família compareceu à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Araçatuba. A criança, acompanhada pela mãe, foi encaminhada para realização de exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

O laudo pericial foi determinante: foram constatados indícios de abuso sexual recente e de tentativa de penetração. Com o resultado em mãos, os policiais civis procederam com a prisão em flagrante do suspeito.

Suspeito nega crimes e permanece preso

Eduardo de Souza, que residia com a vítima e a mãe dela no Conjunto Habitacional Ezequiel Barbosa, negou a prática dos crimes. Apesar da negativa, ele foi indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e violência doméstica.

O acusado permanece à disposição da Justiça. O g1 tenta contato com a defesa do suspeito para obter mais informações sobre o caso. A reportagem reforça a importância da denúncia e do apoio a vítimas de violência sexual, especialmente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.