Mulher é presa no DF por aplicar golpes contra idosa de 85 anos e pessoas com deficiência
Mulher presa por golpes contra avó de 85 anos no DF

A realidade às vezes supera a ficção mais absurda. Uma mulher de 32 anos, cujo nome não foi divulgado, está atrás das grades após uma série de golpes que chocaram até os policiais mais experientes. E o mais perturbador? Entre suas vítimas estava a própria avó, uma senhora de 85 anos que confiava cegamente na neta.

Parece roteiro de novela, mas infelizmente é a pura verdade. A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do DF desvendou esse esquema que já durava meses. A moça — vamos chamá-la assim — tinha uma técnica bem elaborada: primeiro conquistava a confiança, depois aplicava o golpe.

Como os golpes funcionavam

A estratégia era simplesmente diabólica. Ela se aproximava de pessoas com deficiência e idosos — incluindo aquela que a criou — prometendo marcar consultas médicas e outros serviços. Só que esses serviços nunca existiram, é claro.

  • Falsificação de documentos médicos
  • Promessas de tratamentos que nunca aconteceriam
  • Agendamentos fictícios de consultas especializadas
  • Uso de dados pessoais das vítimas para abrir contas

O que me deixa pasmo é a frieza. Como alguém consegue olhar nos olhos da própria avó e aplicar um golpe desses? A senhora de 85 anos, que deveria ser protegida pela neta, tornou-se mais uma estatística nesse esquema cruel.

As consequências

Agora a moça responde por dois crimes bem graves: estelionato e falsificação de documento. Se condenada, pode pegar até oito anos de reclusão. Mas será que isso é suficiente para quem quebra o vínculo mais básico de confiança familiar?

Os investigadores encontraram provas contundentes durante buscas na casa dela. Celulares, computadores e — pasmem — documentos médicos falsificados que seriam usados nos próximos golpes. Parece que ela nem pensava em parar.

O caso serve de alerta para todos nós. Num mundo onde até os laços familiares podem ser manipulados, a vigilância precisa ser constante. Principalmente quando envolvem aqueles que mais precisam de nossa proteção: idosos e pessoas com deficiência.

E pensar que tudo isso aconteceu aqui mesmo, no nosso quintal. O DF mostrou que não tolera esse tipo de crime, mas a pergunta que fica é: quantos casos similares ainda não foram descobertos?