Uma história que completa mais de uma década sem respostas continua a ecoar pelas ruas de Goiás. Maria Eduarda da Silva Santos, então com 18 anos, saiu de casa em 5 de novembro de 2014 e simplesmente desapareceu. O tempo passou, mas a dor e a esperança da família permanecem intactas.
O dia que mudou tudo
Era uma quarta-feira aparentemente comum quando Maria Eduarda deixou o lar da família no Setor Negrão de Lima. A jovem, descrita como carinhosa e responsável, tinha o hábito de avisar sobre seus paradeiros. Naquele dia, porém, o silêncio se instalou e nunca mais foi quebrado.
Uma busca que não cessa
Nos últimos dez anos, a família transformou sua dor em ação. Percorreram hospitais, delegacias e abrigos. Distribuíram panfletos, fizeram campanhas nas redes sociais e não pouparam esforços para manter viva a memória de Maria Eduarda.
"A gente não pode desistir", declara a irmã, Edna Santos, com voz emocionada. "Ela mereve justiça, mereve que a verdade seja conhecida. Dez anos é muito tempo sem respostas."
As pistas que levaram a lugar nenhum
As investigações apontaram para algumas possibilidades:
- Testemunhas relataram tê-la visto pela última vez no ponto de ônibus
- Há informações sobre um possível envolvimento com más companhias
- O paradeiro em Goiânia foi considerado pelos investigadores
Porém, nenhuma dessas pistas conseguiu desvendar o mistério que cerca o desaparecimento.
O apelo que permanece atual
A família faz um apelo emocionado à população:
"Qualquer informação, por menor que seja, pode ser crucial. Alguém sabe algo, alguém viu algo. O silêncio de quem tem informação é o que mais dói."
Características físicas para identificação
Maria Eduarda possui características marcantes:
- 1,65m de altura
- Cabelos castanhos escuros
- Olhos castanhos
- Tinha 18 anos na época do desaparecimento
O caso continua aberto na Delegacia de Desaparecidos de Goiás, e qualquer informação pode ser repassada através do número (62) 3201-5000.
Enquanto o tempo passa, a família mantém viva a chama da esperança, recusando-se a aceitar que Maria Eduarda seja apenas mais uma estatística nos arquivos de desaparecimentos do Brasil.