O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva de um médico psiquiatra que está sob investigação por crimes sexuais na cidade de Bauru. A decisão, anunciada nesta terça-feira (4), mantém o profissional atrás das grades enquanto as investigações sobre supostos casos de importunação sexual e estupro de vulnerável continuam.
Os detalhes do caso
Segundo as investigações, o psiquiatra é acusado de cometer assédio sexual e estupro contra uma paciente que se encontrava em situação de vulnerabilidade. O caso veio à tona após denúncias que apontavam para supostos abusos cometidos durante o exercício da profissão médica.
Decisão judicial fundamentada
Os desembargadores do TJ-SP analisaram o pedido de liberdade apresentado pela defesa do médico, mas entenderam que existem elementos concretos que justificam a manutenção da prisão preventiva. Entre os fatores considerados estão:
- Risco à ordem pública
- Possibilidade de o acusado interferir nas investigações
- Gravidade dos crimes atribuídos
- Necessidade de garantir a aplicação da lei
Repercussão na comunidade médica
O caso tem gerado intensa discussão na região de Bauru e Marília, especialmente entre profissionais da saúde mental. A situação levanta questões importantes sobre a relação médico-paciente e os mecanismos de proteção a pessoas em situação de vulnerabilidade durante tratamentos de saúde.
A defesa do psiquiatra ainda pode recorrer da decisão, enquanto o Ministério Público continua coletando provas e depoimentos para consolidar a acusação. O caso segue sob sigilo judicial, com novas informações sendo liberadas conforme o andamento processual.