O coração de uma mãe bate descompassado há mais de dois dias. Desde domingo à noite, quando Giovanna, uma garota de apenas 17 anos, saiu de casa com duas amigas e simplesmente... sumiu. Vanusa Santos, a mãe, vive agora o pesadelo que nenhum familiar consegue sequer imaginar.
"Minha filha não é de ficar sem dar notícia", diz Vanusa, com a voz embargada pela emoção. "Ela sempre avisa onde está, com quem está. Isso é completamente fora do normal."
O Último Rastro
Tudo aconteceu no bairro Tomba, em Feira de Santana. Giovanna saiu por volta das 19h30 de domingo (13) acompanhada de Júlia Santos e outra amiga. Três jovens, três vidas que simplesmente evaporaram no ar da noite baiana.
Vanusa fez o que qualquer mãe faria: ligou, mandou mensagem, procurou nas redes sociais. Nada. O silêncio era tão ensurdecedor que ela decidiu agir. Na segunda-feira (14), foi até a 66ª Delegacia Territorial registrar o ocorrido. Mas, cá entre nós, será que as autoridades estão fazendo o suficiente?
Um Grito por Ação
"Eu quero justiça, quero que façam alguma coisa", implora Vanusa. "Minha filha está desaparecida e ninguém me dá uma resposta concreta." A angústia na voz dela é palpável, daquelas que entalam na garganta de quem ouve.
O caso já está nas mãos da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), mas a família sente que o tempo está passando — e rápido demais. Cada minuto conta em situações como essas, e elas sabem disso melhor que ninguém.
As Outras Vidas em Jogo
Não é só Giovanna. Júlia Santos, uma das amigas que estava com ela, também continua sem paradeiro. Três famílias vivendo o mesmo tormento, três histórias que se entrelaçam num mistério que ninguém consegue decifrar.
O que aconteceu com essas jovens? Para onde elas poderiam ter ido? São perguntas que ecoam nas mentes de todos que conhecem o caso.
Um Apelo que Precisa ser Ouvido
Vanusa não vai desistir. Como qualquer mãe faria, ela promete mover montanhas para encontrar a filha. "Eu não vou parar enquanto não tiver respostas", diz, com uma determinação que só o amor materno consegue explicar.
Enquanto isso, em Feira de Santana, três cadeiras continuam vazias. Três celulares não tocam. Três vidas que simplesmente... pararam no tempo. E uma mãe que não descansa enquanto não souber o que aconteceu com sua menina.
