
Era pra ser um dia de celebração da cultura coreana, mas acabou marcado por um momento de total consternação. No último domingo, durante o tão aguardado Festival Coreano na capital paulista, algo saiu profundamente errado durante o encontro com fãs do grupo YOUNITE.
Testemunhas relataram — ainda meio em choque — que uma fã ultrapassou todos os limites do aceitável. Num daqueles impulsos que beiram o inacreditável, ela simplesmente avançou e beijou um dos integrantes do grupo, sem qualquer consentimento prévio. O choque foi geral.
O momento de tensão
Imagens que circularam nas redes sociais mostram claramente a cena constrangedora. O idol, claramente surpreso e desconfortável, recua imediatamente. A expressão facial não deixa dúvidas: aquilo não foi bem-vindo, não foi combinado e muito menos desejado.
Seguranças intervieram rapidamente, mas o estrago já estava feito. O clima, que era de alegria e descontração, transformou-se em algo pesado e desconfortável. Outros fãs presentes não esconderam a revolta — muitos gritaram, outros ficaram simplesmente paralisados com a cena surreal.
Repercussão imediata
As redes sociais, como era de se esperar, explodiram. Não demorou nem uma hora para o vídeo viralizar, acompanhado da hashtag #RespeitoAosIdols. A comoção foi tamanha que a própria produção do evento precisou se manifestar.
Em nota oficial — um tanto quanto genérica, diga-se de passagem — a organização "lamentou profundamente o ocorrido" e afirmou que "reforçaria as medidas de segurança". Mas convenhamos: depois que o leite já derramou, pouco adianta prometer vigiar a vaca.
O que me deixa pensando é: até quando artistas — não importa de que nacionalidade — precisarão ser submetidos a esse tipo de situação degradante? Onde foi parar o básico chamado respeito?
O outro lado da moeda
Curiosamente — ou não — a tal fã envolvida no incidente também resolveu se manifestar. Num stories que já desapareceu, ela tentou justificar a atitude como "um momento de emoção forte". Desculpa esfarrapada, se me perguntam.
Emoção não é — nunca foi — carta branca para violar o espaço alheio. Muito menos para praticar algo que, nas palavras certas, configura assédio puro e simples.
Fãs mais antigos do universo K-Pop sabem bem: a cultura coreana leva muito a sério o conceito de boundaries. Existe toda uma etiqueta não escrita nesses encontros, justamente para preservar a integridade de ambas as partes.
Um problema que persiste
Infelizmente, esse não é um caso isolado. Lembram do que aconteceu com outros grupos no Brasil? Pois é. Parece que alguns "fãs" confundem admiração com posse, e evento público com terra sem lei.
Especialistas em segurança para eventos já alertaram inúmeras vezes: é preciso protocolos mais rígidos, treinamento específico para a equipe e, claro, consequências reais para quem descumpre as regras básicas de convivência.
Enquanto isso, os artistas seguem na linha de frente, vulneráveis a esse tipo de situação que — vamos combinar — ninguém deveria passar.
Resta torcer para que esse caso sirva de alerta. Para os organizadores, para os fãs e para toda a indústria do entretenimento. Porque show bom mesmo é aquele onde todo mundo sai feliz — e respeitado.