Indígenas sofrem ataques violentos na UFSC: três incidentes em 48 horas chocam Florianópolis
Indígenas sofrem 3 ataques em 48h na UFSC

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está em alerta após uma série de ataques violentos contra estudantes indígenas no campus de Florianópolis. Em menos de 48 horas, três incidentes distintos chocaram a instituição e reacenderam o debate sobre segurança e discriminação racial no ambiente universitário.

Onda de violência no campus

Segundo relatos, o primeiro ataque ocorreu na noite de terça-feira, quando um grupo de estudantes indígenas foi agredido verbal e fisicamente por indivíduos não identificados. No dia seguinte, mais dois episódios de violência foram registrados, incluindo ameaças e atos de vandalismo contra propriedades dos alunos.

Reação da universidade e comunidade

A reitoria da UFSC emitiu uma nota repudiando os ataques e prometeu medidas para reforçar a segurança no campus. Enquanto isso, coletivos indígenas e movimentos estudantis organizaram protestos exigindo ações concretas contra a violência racial.

"Não podemos normalizar esse tipo de violência", declarou uma liderança estudantil indígena que preferiu não se identificar por medo de represálias. "A universidade precisa ser um espaço seguro para todos", completou.

Contexto de tensão

Especialistas apontam que os ataques ocorrem em um momento de crescente visibilidade dos direitos indígenas no país, o que tem gerado reações adversas em certos setores da sociedade. A UFSC, que possui programas específicos para inclusão de estudantes indígenas, agora enfrenta o desafio de garantir a segurança desses alunos sem recuar em suas políticas de diversidade.

As investigações sobre os ataques continuam, com a polícia analisando imagens de câmeras de segurança do campus. Enquanto isso, a comunidade universitária se mobiliza em apoio às vítimas e por um ambiente acadêmico mais seguro e inclusivo.