
Numa reviravolta que deixou a comunidade de Goiás em estado de choque, um senhor de 72 anos — imagine só — foi detido pela polícia sob a acusação de manter uma jovem de apenas 16 anos em cativeiro, forçando-a a se prostituir. A coisa toda veio à tona depois que um anônimo, com a voz embargada de urgência, resolveu ligar para o disque-denúncia e contar o que estava acontecendo entre aquelas paredes.
E não é que a denúncia se confirmou? Os agentes chegaram ao local e encontraram a adolescente, assustada e claramente sob coação. Ela contou que estava ali contra a vontade, sem poder sair, obrigada a servir clientes que chegavam a todo momento. Um cenário de pesadelo, pra ser sincero.
O idoso, que parecia um cidadão comum — até bonzinho, quem diria —, na verdade gerenciava o esquema ilegal com mão de ferro. A menina não via a família, não tinha liberdade e, pior, era vigiada constantemente. Que tipo de pessoa faz isso com uma adolescente? A pergunta ficou no ar, ecoando entre os vizinhos, que mal podiam acreditar.
A operação policial: silêncio e surpresa
A ação foi discreta, mas eficaz. Os policiais chegaram sem alarde, temendo que houvesse mais vítimas ou que o suspeito reagisse. No fim, além da adolescente, nada mais foi encontrado — mas a investigação continua. Quem mais estava envolvido? Havia outros jovens? A delegacia trabalha agora com a hipótese de que a rede pode ser maior do que aparenta.
O idoso foi levado para a cadeia e agora responde por redução à condição análoga à de escravo — crime hediondo, com pena que pode chegar a anos de reclusão. A adolescente, por sua vez, foi encaminhada ao conselho tutelar e deve receber acompanhamento psicológico. O trauma, claro, não some da noite pro dia.
E aí, o que a gente aprende com isso? Que os monstros nem sempre têm cara de monstro. Às vezes, são velhinhos aparentemente inofensivos. Às vezes, moram logo ali na esquina.