
A coisa é séria, e quando a gente pensa que já viu de tudo, aparece uma notícia que deixa qualquer um de cabelo em pé. Um senhor de 66 anos, morador de Parnamirim, na região metropolitana de Natal, acabou atrás das grades nesta quinta-feira. O motivo? Produção e compartilhamento daquilo que há de mais repugnante: material de abuso sexual infantil.
A operação não foi nada simples — a Polícia Civil trabalhou durante meses colhendo provas antes de bater à porta do suspeito. E olha, não deu outra: encontraram no celular dele uma quantidade absurda de arquivos criminosos. É de cortar o coração saber que coisas assim circulam por aí.
Como a investigação começou
Tudo veio à tona através de denúncias anônimas — aquelas que a gente sempre torce para que cheguem às autoridades. A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) abriu o inquérito e, com um trabalho de formiguinha, conseguiu rastrear a origem do material até o idoso.
Os investigadores descobriram que o homem não apenas baixava esse conteúdo hediondo, mas também produzia e compartilhava ativamente. Parece que ele agia como se estivesse numa bolha de impunidade, mas a justiça — ainda bem — acabou alcançando.
O que encontraram no celular
- Centenas de arquivos de imagem e vídeo com conteúdo sexual envolvendo crianças
- Evidências de que o próprio suspeito produzia parte do material
- Histórico de conversas em aplicativos mostrando o compartilhamento
- Provas de que ele distribuía esse conteúdo para outras pessoas
Não é à toa que o delegado titular da DRCC, Fábio Gondim, não mediu palavras ao descrever o caso como "gravíssimo". Ele deixou claro que a polícia não vai tolerar esse tipo de crime — e que a investigação continua para identificar possíveis cúmplices.
E agora, o que acontece?
O idoso já está no xadrez, preso preventivamente. A defesa dele, é claro, vai se manifestar em juízo — mas as provas parecem ser bastante contundentes.
Enquanto isso, a Polícia Civil faz um alerta importante: crimes cibernéticos como esse deixam rastros digitais que, mais cedo ou mais tarde, levam os criminosos direto para a cadeia. A tecnologia que alguns usam para cometer crimes é a mesma que vai prender eles.
O caso serve de lembrete triste, mas necessário: a violência contra crianças pode estar mais perto do que imaginamos, muitas vezes escondida atrás de portas comuns, em vizinhos que parecem pessoas normais. Fica o alerta para que todos fiquem de olhos abertos e denunciem qualquer suspeita.