
Imagine a tranquilidade de uma tarde comum sendo quebrada pelo som de passos estranhos dentro da sua própria casa. Foi exatamente isso que aconteceu com uma senhora de 75 anos no bairro Jardim São Bento, em Presidente Prudente. O susto veio acompanhado de violência - e olha que eu já vi cada coisa nessa vida, mas casos assim sempre me cortam o coração.
Por volta das 15h30 de sábado, um indivíduo simplesmente invadiu a residência da idosa. Não deu bom dia, não pediu licença - entrou como se fosse dono do lugar. A pobre senhora, completamente vulnerável, viu o meliante levar seu aparelho celular sem a menor cerimônia. E o pior estava por vir.
Fuga arriscada e nova vítima
Na correria para escapar, o criminoso não se contentou com o que já havia roubado. Um jovem de 23 anos, que simplesmente estava passando pela Rua José Cândido de Oliveira, virou alvo fácil. O bandido - deve ter pensado "já que estou aqui, vou fazer dois serviços de uma vez" - abordou o rapaz e levou o celular dele também.
Dois assaltos em questão de minutos. A ousadia é de deixar qualquer um de cabelo em pé, não é mesmo?
Busca policial e reviravolta
A Polícia Militar não perdeu tempo. Chegando ao local, os oficiais iniciaram um rastreamento pela região. E adivinhem só? Encontraram o suspeito - um homem de 33 anos - não muito longe dali, ainda na posse dos dois aparelhos. Parece que a sorte não estava do lado dele dessa vez.
Os celulares foram recuperados e devolvidos aos legítimos donos. Pelo menos nesse aspecto, as vítimas tiveram um alívio - ainda que o susto leve tempo para passar, eu imagino.
O que fica depois do trauma
Agora me digam: como fica o psicológico de uma idosa depois de uma invasão dessas? Sua casa, que deveria ser seu porto seguro, violada por um completo estranho. E o jovem, que só estava indo para algum compromisso, vira estatística da violência urbana.
O caso foi registrado como roubo no 2º DP de Presidente Prudente. O sujeito foi levado para a delegacia e, bom, a justiça que siga seu curso. Mas confesso que fico pensando: será que medidas mais duras não seriam bem-vindas para casos como esse?
Enquanto isso, os moradores do Jardim São Bento seguem apreensivos. Afinal, se aconteceu com ela, pode acontecer com qualquer um. E essa sensação de insegurança é talvez a pior consequência de todos esses crimes.