Tragédia em Manaus: Homem em situação de rua é esfaqueado por recusar bebida alcoólica
Homem esfaqueado em Manaus ao recusar bebida

Era pra ser mais uma noite qualquer na capital amazonense, sabe? Aquele calor pesado, o movimento usual. Mas a rotina virou pesadelo num piscar de olhos. Tudo aconteceu na Avenida Constantino Nery, um dos corredores movimentados da cidade — por volta das 19h de quarta-feira (28), horário em que muita gente ainda está voltando pra casa.

Segundo testemunhas — gente comum, que não esperava ver uma cena daquelas —, um homem em situação de rua, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi abordado por outro indivíduo. O sujeito, não identificado, ofereceu uma bebida alcoólica. E aí, meu Deus, o que era pra ser um gesto — sei lá — talvez até de aparente 'gentileza' ou só intrometido mesmo, se transformou numa agressão covarde.

O homem recusou. Disse não. E esse 'não' custou caro.

O agressor, possesso — ou quem sabe apenas embriagado de raiva e álcool —, sacou de uma faca. E partiu pra cima. Várias facadas, no meio da rua, à luz do dia. Quem viu conta que foi rápido, brutal. A vítima caiu, ensanguentada. Gritos. Correria. O cenário típico de quem presencia um crime e fica paralisado entre ajudar e o medo de ser o próximo.

Pouco depois, o SAMU chegou. Os paramédicos fizeram os primeiros socorros ali mesmo, no asfalto — a cena era dramática, daquelas que a gente só vê em filme. E não era filme. Era real. Foi tudo muito rápido: estabilizaram ele e levaram direto para o Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo, na Compensa. Lá, os médicos confirmam: estado grave, mas estável. Ele sobreviveu — por pouco.

A Polícia Militar já foi acionada e está investigando. Até agora, não há informações sobre a captura do suspeito. Ele sumiu. Dissolveram-se entre as sombras da cidade, como tantos outros que cometem crimes e desaparecem — pelo menos por um tempo.

E agora?

Casos como esse não são isolados, né? A gente ouve cada vez mais relatos de violência contra pessoas em situação de rua — justamente aqueles que deveriam ser protegidos, acolhidos. E não é de hoje. A pergunta que fica: onde vamos parar? Uma sociedade que fere quem já está ferido… pra onde caminha?

Enquanto a justiça não é feita, a cidade segue. Mas a lembrança fica. E a dor também.