Justiça condena homem a quase 24 anos de prisão por estupro de idosa e roubo de celular em Belo Horizonte
Homem condenado a 24 anos por estuprar idosa em BH

A Justiça de Minas Gerais impôs uma dura sentença a um homem de 27 anos pelos crimes de estupro de vulnerável e roubo contra uma idosa de 73 anos em Belo Horizonte. A pena total soma 23 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.

Os detalhes chocantes do crime

O caso remonta a agosto de 2023, quando o acusado invadiu a residência da vítima no Bairro Santa Mônica, região Nordeste da capital mineira. Armado com uma faca, o homem aproveitou-se da vulnerabilidade da idosa para cometer o estupro e, em seguida, subtraiu seu aparelho celular.

A violência ocorreu durante a madrugada, quando a idosa estava sozinha em sua casa. O criminoso forçou a entrada no imóvel e manteve a vítima em cárcere privado por aproximadamente duas horas, tempo durante qual praticou os delitos.

Investigação e identificação do culpado

A Polícia Civil rapidamente iniciou as investigações e conseguiu identificar o autor através de provas técnicas e testemunhais. O trabalho investigativo foi fundamental para conectar o acusado aos crimes e garantir a materialidade das provas apresentadas em juízo.

O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte, onde os jurados consideraram comprovada a autoria e materialidade dos delitos após análise detalhada das evidências.

Composição da pena

  • Estupro de vulnerável: 16 anos de reclusão
  • Roubo majorado: 7 anos, 10 meses e 10 dias
  • Regime inicial: fechado

Impacto na comunidade local

O caso gerou grande comoção na região do Santa Mônica e reacendeu o debate sobre a segurança de idosos e a necessidade de políticas públicas mais efetivas para proteção desse grupo vulnerável.

A sentença serve como um importante recado do Poder Judiciário mineiro sobre a intolerância frente a crimes de natureza hedionda, especialmente aqueles que vitimam pessoas em situação de maior fragilidade.

Especialistas em direito penal avaliam que a decisão reflete o posicionamento firme da Justiça contra a violência sexual e demonstra o compromisso do sistema judiciário com a proteção dos mais vulneráveis na sociedade.