
Uma cena que parece saída de um pesadelo se tornou realidade em Itatiba, no interior paulista. Na última sexta-feira, um homem de 32 anos foi flagrado cometendo um daqueles crimes que deixam qualquer pessoa com raiva — e com medo. A vítima? Uma senhora de 87 anos, diagnosticada com Alzheimer, completamente vulnerável.
O golpe foi tão baixo que chega a doer na alma. O indivíduo — que agora responde à Justiça — chegou à residência da idosa se fazendo passar por funcionário da prefeitura. A desculpa? Dizia que precisava consertar uma suposta "irregularidade" no hidrômetro. Coisa que, claro, nunca existiu.
A armadilha se fecha
Enquanto o suposto "funcionário" distraía a idosa com conversa fiada sobre o tal conserto — que obviamente não aconteceria —, ele aproveitou um descuido momentâneo para agir. Foi rápido, sorrateiro. Pegou R$ 300 que estavam guardados na casa da senhora e, pense você, ainda tentou levar o celular dela.
Mas eis que o azar — ou melhor, a justiça — bateu à porta. Um familiar da idosa, desconfiado com a movimentação estranha, chegou no momento exato do crime e não pensou duas vezes: acionou a Polícia Militar imediatamente.
Flagrante e consequências
Os policiais chegaram rápido — muito rápido. Encontraram o homem ainda no local, com o dinheiro e o aparelho celular já em seu poder. Não deu tempo nem de ele inventar uma desculpa esfarrapada. Foi preso ali mesmo, no flagrante mais claro que se pode imaginar.
O que se seguiu foi o protocolo de sempre, mas que nunca deixa de trazer algum alívio: o indivíduo foi levado à Delegacia de Polícia de Itatiba, onde ficou à disposição da Justiça. A acusação? Furto qualificado — e com razão, considerando que a vítima era idosa e portadora de Alzheimer.
Cases como esse deixam a gente pensando... Até onde vai a cara de pau de algumas pessoas? Se passar por funcionário público para roubar uma senhora com problemas de memória? É de uma covardia sem tamanho.
Alerta para a comunidade
O caso serve como um alerta vermelho para toda a comunidade. Golpes contra idosos — especialmente aqueles com condições como Alzheimer — têm se tornado cada vez mais comuns. E os criminosos estão ficando mais ousados, indo diretamente às residências das vítimas.
Algumas dicas básicas que podem fazer a diferença:
- Desconfie sempre de pessoas que chegam sem aviso prévio, mesmo que estejam uniformizadas
- Peça identificação oficial — e telefone para verificar se a pessoa realmente trabalha onde diz trabalhar
- Não deixe idosos sozinhos com estranhos, nem por um minuto
- Converse com seus vizinhos — a vigilância coletiva é uma das melhores prevenções
No fim das contas, o que mais revolta não é apenas o valor roubado — que já é significativo para quem vive com uma aposentadoria. É a sensação de insegurança, a violação da confiança, o medo que fica. Uma senhora que já enfrenta os desafios do Alzheimer agora precisa lidar com o trauma de ser vítima de um golpe dentro da própria casa.
Que a prisão em flagrante sirva pelo menos como um recado: a comunidade está de olho, e crimes contra os mais vulneráveis não ficarão impunes.