
Um caso de violência contra uma criança com autismo está chocando a população de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Funcionárias de uma creche municipal são acusadas de agredir um menino de 4 anos, que possui Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo relatos, as agressões teriam acontecido dentro da instituição de ensino, que deveria ser um ambiente seguro e acolhedor para as crianças. A polícia já iniciou as investigações e busca entender os motivos que levaram a essa situação absurda.
Detalhes do caso
O menino, que não teve o nome divulgado, apresentava marcas de agressão no corpo. Os pais, desconfiados do comportamento diferente da criança, decidiram investigar e descobriram o abuso.
As imagens de câmeras de segurança da creche mostram momentos em que as funcionárias supostamente agridem o pequeno. O vídeo, que viralizou nas redes sociais, causou revolta na comunidade.
Reação das autoridades
A Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto se manifestou sobre o caso, afirmando que as funcionárias envolvidas foram afastadas imediatamente. A pasta garantiu que está prestando todo o apoio necessário à família da vítima.
Além disso, o Conselho Tutelar foi acionado e acompanha de perto as investigações. A delegada responsável pelo caso adiantou que as acusadas podem responder por maus-tratos e lesão corporal.
Impacto na comunidade
O caso reacendeu o debate sobre a capacitação de profissionais que trabalham com crianças com necessidades especiais. Especialistas em educação inclusiva destacam a importância de:
- Treinamento específico para lidar com autismo
- Ambientes escolares adaptados
- Supervisão constante
- Protocolos claros de denúncia
Psicólogos alertam para os possíveis traumas que a criança pode carregar após essa experiência traumática. A família já busca acompanhamento psicológico especializado para o menino.
Próximos passos
A polícia deve concluir as investigações nos próximos dias. Enquanto isso, a comunidade se mobiliza para exigir justiça e mudanças no sistema de educação municipal.
Este caso serve como alerta para a necessidade de maior fiscalização nas instituições de ensino e de políticas públicas eficientes para proteger as crianças mais vulneráveis.