A coisa tá feia mesmo no interior do Pará. E não tô exagerando - a Polícia Civil acaba de prender mais dois caras supostamente envolvidos num caso horrível de estupro coletivo contra uma garota de apenas 16 anos. Isso aconteceu em Faro, aquela cidadezinha às margens do Nhamundá, e tá deixando todo mundo de cabelo em pé.
Os nomes dos dois novos suspeitos? Edvan Barbosa da Silva, de 24 anos, e mais um adolescente de 17 que obviamente não vou identificar aqui. Eles se juntam a outros três que já tinham sido detidos antes - parece que essa rede de monstros era maior do que se imaginava.
O que exatamente aconteceu naquela noite?
Bom, segundo as investigações (que ainda correm soltas, diga-se de passagem), a vítima foi atraída para uma casa na periferia da cidade no último dia 17 de agosto. Lá, teria sido dopada com alguma substância - a polícia ainda não sabe exatamente o quê - e abusada sexualmente por vários homens. Uma situação de pesadelo que nenhuma adolescente deveria viver.
O delegado titular da Delegacia de Faro, Leonardo Guedes, tá coordenando as investigações e deixa claro: "Estamos aprofundando as investigações para identificar possíveis outros envolvidos". Ou seja, pode ter mais gente por aí.
As prisões anteriores
Antes desses dois, já tinham sido presos:
- Um adolescente de 17 anos (sim, outro)
- Joseane Fonseca da Silva, de 27 anos
- E Francisco Edvan Alfaia da Silva, de 22 anos
Parece que Joseane teria sido a responsável por levar a adolescente até a tal casa. Francisco Edvan, por sua vez, já tinha passagem por porte ilegal de arma de fogo. Coisa de gente direitinha, né?
Ah, e detalhe macabro: durante a prisão de Francisco, a polícia achou uma arma calibre 38 e várias munições. Não contente em participar de um crime hediondo, o cara ainda tava armado.
E agora, o que acontece?
Os dois adultos presos agora tão respondendo pelo crime de estupro coletivo. Já o adolescente... Bom, com 17 anos, ele vai ter que responder perante a Justiça da Infância e Juventude. É aquela velha história: menoridade penal brasileira, todo mundo sabe como funciona.
O caso tá sendo investigado pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Santarém, que assumiu as investigações junto com a delegacia de Faro. E pelo andar da carruagem, isso ainda vai dar muito pano pra manga.
Enquanto isso, a população de Faro fica se perguntando como coisas assim ainda acontecem. Num lugar pacato como aquele, onde todo mundo se conhece, crimes desse naipe ecoam ainda mais forte. E a pergunta que não quer calar: quantos outros casos assim ficam escondidos pelas pequenas cidades do interior?
