
O clima esquentou — e depois esfriou — numa história que viralizou nas redes sociais. Um homem, ex-companheiro da influenciadora digital Maloka, acabou no centro de uma polêmica após disparar ameaças e ofensas transfóbicas contra ela. Mas, pasmem: agora ele diz que se arrepende amargamente. Será?
Segundo relatos, tudo começou numa discussão acalorada. O sujeito, que prefere não ter o nome divulgado (óbvio, né?), teria perdido a linha e soltado uma série de impropérios. Frases como "você não é mulher de verdade" e ameaças veladas pipocaram nas mensagens. Maloka, conhecida por sua militância LGBTQIA+, não ficou quieta e expôs a situação.
O "arrependimento" que veio tarde demais?
Eis que, de repente, o mesmo indivíduo que destilou ódio aparece com um discurso totalmente diferente. "Foi no calor da hora, não era minha intenção", justificou, num tom que mais parece roteiro de novela das seis. Conveniente, não? Ele ainda acrescentou que "reconhece o erro" e que "não queria magoar ninguém".
Mas a pergunta que fica: será que esse remorso surgiu só depois que o caso ganhou as redes e a pressão aumentou? Difícil acreditar em mudanças tão repentinas, ainda mais quando falamos de transfobia — um problema estrutural, diga-se de passagem.
As consequências do hate
Enquanto isso, Maloka segue firme. Em suas redes, ela deixou claro que ofensas como essas não a abalam, mas reforçam sua luta por respeito. "Isso só mostra o quanto ainda precisamos evoluir", disparou, com aquele misto de cansaço e resiliência que só quem vive na pele entende.
O caso serve de alerta: discurso de ódio, mesmo que "arrependido" depois, deixa marcas. E num país que lidera estatísticas de violência contra pessoas trans, esse tipo de situação não pode ser tratada como mero "deslize".
Resta saber se o tal arrependimento vai durar mais que os 15 minutos de fama — ou se era só para tentar sair de fininho da encrenca. Você acredita em mudanças relâmpago?