Criança de 5 anos baleada na cabeça em Palmas: operação prende quatro suspeitos em caso chocante
Criança de 5 anos baleada: operação prende 4 em Palmas

Imagine o barulho dos tiros ecoando numa tranquila noite de segunda-feira. Agora pense numa criança de apenas cinco anos - sim, cinco anos - com a vida interrompida por um projétil na cabeça. É de cortar o coração.

O caso aconteceu no Setor Santa Fé, em Palmas, e mexeu com toda a estrutura policial do Tocantins. Não é pra menos - estamos falando de uma tentativa de homicídio que tem tudo para ser uma execução frustrada.

Operação de impacto

A Polícia Civil não mediu esforços. Na madrugada desta segunda-feira (25), uma força-tarefa invadiu residências e prendeu quatro suspeitos. Entre eles, um casal e mais dois homens que teriam participado direta ou indiretamente desse crime hediondo.

Os nomes? Anderson da Silva Oliveira, Thaís Pereira da Silva, Elias Alves de Oliveira e mais um adolescente que não pode ser identificado por ser menor de idade. Todos agora respondem por tentativa de homicídio qualificado.

O que realmente aconteceu?

Aqui a coisa fica ainda mais assustadora. Segundo as investigações, os tiros não eram destinados à criança. Ela estava no colo da avó quando dois homens em uma moto efetuaram disparos contra a residência. Alvo errado? Má execução? A polícia trabalha com a hipótese de que a avó era o alvo principal.

A pequena vítima foi levada às pressas para o Hospital Infantil de Palmas. O estado era gravíssimo - traumatismo craniano com entrada e saída de projétil. Até agora, não há informações sobre novas cirurgias ou melhoras significativas no estado de saúde.

Reviravolta investigativa

O que pouca gente sabe é que as prisões só foram possíveis porque um dos envolvidos resolveu colaborar com a justiça. Ele confessou participação em outro homicídio ocorrido em 2023 e acabou delatando todo o esquema.

As investigações revelaram que o crime contra a criança foi encomendado de dentro do sistema prisional. Sim, você leu certo: de dentro da cadeia. Um detento teria ordenado o ataque como retaliação por supostas dívidas de drogas.

Os quatro presos já têm passagem pela polícia e agora aguardam audiência de custódia. Enquanto isso, uma criança luta pela vida num hospital. E a pergunta que não quer calar: até quando essa violência absurda vai continuar?