Caso Choca São Luís: Homem Morre Após Ejacular em Vendedora no Centro Histórico
Caso chocante: homem morre após ejacular em vendedora

Aquele tipo de notícia que parece sair de um roteiro de filme, mas aconteceu de verdade no coração de São Luís. Na última segunda-feira, o Centro Histórico – normalmente palco de tantas belezas e cultura – foi cenário de um crime que mistura assédio, tragédia e muitas perguntas sem resposta.

Por volta das 14h, numa daquelas ruas de paralelepípedo que guardam séculos de história, uma vendedora de 28 anos vivia seu dia normal. Trabalhando, tentando ganhar seu sustento. Até que um homem, identificado depois como José Ribamar Ferreira de Sousa, de 44 anos, se aproximou. E o que aconteceu em seguida é daquelas coisas que a gente nem quer acreditar.

O Momento do Crime

Ele simplesmente ejaculou nas costas da mulher. Sim, você leu certo. Num ato de extrema violência e falta de respeito, o homem cometeu esse assédio sexual escancarado, às claras, em plena luz do dia. A vendedora, em choque – e quem não ficaria? – não pensou duas vezes: correu para a Delegacia de Proteção à Mulher (DEAM) e registrou ocorrência.

Mas aqui a história toma um rumo que ninguém – absolutamente ninguém – poderia prever.

O Desfecho Inesperado

Horas depois de cometer o crime, por volta das 23h do mesmo dia, José Ribamar começou a passar mal. Muito mal. Foi levado às pressas para o Hospital Municipal Djalma Marques, no Conjunto Cidade Operária. Os médicos tentaram de tudo, mas não adiantou. Ele não resistiu e morreu.

A causa da morte? Aí é que mora o mistério. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou para "causas naturais", mas sabe como é – quando a coisa acontece assim, do nada, depois de um episódio tão traumático, fica aquele ponto de interrogação pairando no ar.

E Agora, José?

Com a morte do único acusado, o processo judicial simplesmente... acabou. Foi extinto. A vendedora, que sofreu o assédio, agora precisa lidar não só com o trauma do que viveu, mas com o fato de que não haverá justiça no sentido tradicional da palavra.

O caso todo me faz pensar: quantas mulheres passam por situações assim todos os dias? Quantas sofrem em silêncio? E quantas, como essa vendedora, têm coragem de denunciar, mas veem a justiça escorrer entre os dedos por conta de reviravoltas do destino?

O Centro Histórico de São Luís continua lindo, com seus azulejos portugueses e seu charme único. Mas depois desse episódio, nunca mais vai ser o mesmo para aquela vendedora – e talvez nem para a comunidade que trabalha e vive por ali.

Fica o alerta, fica a indignação, e principalmente fica a solidariedade à mulher que teve seu direito ao próprio corpo violado em pleno espaço público. Um lembrete triste de que, mesmo em 2025, ainda temos muito, mas muito mesmo, a evoluir.