
Era para ser mais um dia comum de estudos, mas se transformou num pesadelo. Na última segunda-feira (26), um adolescente de 16 anos foi surpreendido por uma agressão violenta dentro do Colégio Amazonas, localizado no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus.
Segundo relatos colhidos pela polícia, o jovem — cuja identidade permanece preservada — recebeu socos e pontapés de forma covarde. O que teria motivado tamanha brutalidade? As investigações ainda correm em sigilo, mas fontes próximas ao caso sugerem que tudo começou com uma discussão banal que escalou para algo inacreditável.
A reação da escola e a busca por justiça
A direção do colégio não mediu esforços. Imediatamente após o ocorrido, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar. O adolescente foi levado para o Hospital e Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo, onde recebeu os primeiros cuidados. Felizmente, seu estado de saúde é estável — um alívio diante de tanta violência.
Mas a pergunta que não quer calar: como algo assim pôde acontecer dentro de um ambiente que deveria ser seguro? A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM) já se manifestou, afirmando que está prestando todo o suporte necessário à família e colaborando com as investigações.
O que diz a polícia?
A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) assumiu o caso. Eles estão analisando imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas. A expectativa é que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados — seja quem efetuou as agressões, seja quem filmou (sim, há indícios de que o ato foi registrado em vídeo).
Não é a primeira vez que episódios assim acontecem, mas cada caso é único. Cada vida afetada importa. A sociedade clama por respostas, e a justiça precisa ser feita — não apenas como punição, mas como exemplo.
Enquanto isso, a comunidade escolar segue abalada. Pais, alunos e professores se perguntam como prevenir que histórias como essa se repitam. Diálogo, talvez? Mais segurança? Conscientização? Uma coisa é certa: ninguém merece ter medo de ir à escola.