Imagina só: você está dirigindo tranquilamente pela Via Dutra, achando que passou despercebido, quando de repente… boom! A realidade te alcança. Foi exatamente o que aconteceu com um jovem de 22 anos nesta quinta-feira (28), por volta das 15h30, no km 309 daquela rodovia, em Piraí.
O rapaz — que, diga-se de passagem, parecia confiante — pilotava um Hyundai HB20 2023 branco, avaliado na casa dos R$ 81 mil. Bonito, moderno, mas com um pequeno (enorme) problema: era clonado.
Os agentes da PRF, com aquela sagacidade de quem já viu de tudo, notaram algo estranho. Uma abordagem de rotina, aquela conversa básica, e logo veio a desconfiança. A placa do carro? Pertencia a um Fiat Mobi branco, com ano e modelo totalmente diferentes. Ou seja: uma clonagem nem tão bem-feita assim.
E não parou por aí. Os faróis do veículo estavam adaptados — e não, não era daqueles jeitos permitidos pelo Contran. Luzes de LED, instaladas por fora do projeto original do carro. Mais uma infração para a lista.
O que era para ser mais um dia comum na estrada terminou com o condutor sendo levado para a delegacia. O veículo, é claro, foi apreendido e removido para o pátio. Agora, o jovem responde por receptação e falsificação de documento público — e olha, não vai sair barato.
É daquelas situações que faz a gente pensar: será que vale a pena? Dirigir um carro clonado, com documentação toda errada, na principal rodovia do país? Sinceramente, acho que não.
A PRF, como sempre, mandou bem. E a dica que fica é: na dúvida, não arrisque. Porque, cedo ou tarde, o jogo vira.
