A madrugada de sábado em Jundiaí foi marcada por cenas dignas de filme de ação - só que sem a parte divertida. Tudo começou por volta das 3h30, quando um Honda Fit decidiu desafiar todas as leis do trânsito e da lógica, trafegando na contramão como se estivesse num autódromo particular.
O que parecia ser apenas mais um motorista perdido rapidamente se transformou num verdadeiro espetáculo de irresponsabilidade. O condutor - cujo nome não foi divulgado, mas cuja falta de juízo ficou evidente - simplesmente colidiu com um veículo estacionado na Rua Alfredo Azevedo, no bairro Anhangabaú. E olha, não foi aquela batidinha de para-choque, não.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, esperando encontrar talvez um motorista desorientado, se deparou com uma cena que beirava o surreal. O homem, claramente alterado, não perdeu tempo: começou a proferir uma série de... digamos, impropérios criativos contra os policiais. E não foram xingamentos comuns, não - a criatividade lexical do sujeito impressionaria até um roteirista de Hollywood.
O teste do bafômetro não mente
Aqui vem a parte que ninguém poderia prever: o tal motorista resolveu que sua noite de aventuras não estava completa. Ele então tentou agredir o próprio pai, que havia chegado ao local tentando acalmar a situação. Sim, você leu certo - o próprio genitor!
O teste do etilômetro não deixou margem para dúvidas: 0,95 mg/L de álcool no ar alveolar. Para quem não sabe, o limite permitido é zero. O sujeito estava praticamente nadando em álcool.
Os policiais, com uma paciência de jogo que eu nunca teria, tentaram acalmar o cidadão. Mas ele, determinado a manter seu papel de protagonista dessa tragédia cômica, continuou seu espetáculo de desrespeito e agressividade.
As consequências chegaram rápido
Resultado? O cidadão foi devidamente conduzido à delegacia, onde responderá por contravenção penal de vias de fato - basicamente, por ter tentado agredir os PMs. O veículo, é claro, foi removido do local.
O que me deixa pensando: como alguém chega nesse nível de descontrole? Dirigir bêbado já é um absurdo, mas na contramão? Xingar quem está tentando ajudar? E tentar agredir o próprio pai? Parece roteiro de novela das seis, mas aconteceu de verdade.
Agora o sujeito vai ter tempo de sobra para refletir sobre suas escolhas - e talvez aprender que álcool e volante combinam tão bem quanto fogo e gasolina.
