
Imagine trabalhar sabendo que, a qualquer momento, um simples botão pode salvar sua vida. Pois é exatamente essa a realidade que Itajaí está construindo para seus profissionais de saúde. E não, não é exagero.
O prefeito Volnei Morastoni acaba de anunciar uma revolução na segurança das unidades de saúde do município. A gente tá falando de botões de pânico espalhados por postos e hospitais, além da instalação de detectores de metal em todas as entradas. Algo que, convenhamos, era impensável alguns anos atrás.
O que muda na prática?
Os botões de emergência não são aqueles simples, não. Eles vão estar estrategicamente posicionados em áreas críticas e vão acionar diretamente a Guarda Municipal. Em segundos, a resposta estará a caminho. Rapidinho, mesmo.
Já os detectores de metal... bem, isso é coisa de aeroporto, mas vai virar realidade nos postos de saúde. A ideia é impedir que armas brancas ou outros objetos perigosos entrem nas unidades. Afinal, ninguém merece fazer um curativo pensando se vai sair ferido.
Investimento que vale vidas
O município vai desembolsar R$ 550 mil só nessa primeira fase. E sabe de uma coisa? Parece pouco perto do que se perde com a violência. Só neste ano, Itajaí já registrou 57 ocorrências graves envolvendo agressões contra servidores da saúde. É número que assusta, né?
O prefeito foi direto: "Não podemos mais cruzar os braços diante dessa realidade dura". E de fato, não dá mesmo. Profissionais de saúde já têm desafios demais para ainda precisarem lidar com violência.
E os prazos?
A expectativa é que tudo esteja funcionando até novembro. As licitações correm contra o tempo, mas a prioridade é máxima. Enquanto isso, a Guarda Municipal intensifica as rondas e o monitoramento nas unidades. Não é perfeito, mas já é um alívio.
Ah, e tem mais: a prefeitura estuda estender o sistema para outras secretarias. Educação pode ser a próxima. Porque no fim das contas, todo funcionário público merece trabalhar em paz.
Restou alguma dúvida? A população pode acompanhar tudo pela transparência municipal. Afinal, segurança é direito de todos – inclusive de quem cuida da nossa saúde.