
Parece que o Horto Florestal de Limeira vai ganhar um novo capítulo na sua história — e não é só por causa das árvores. A Guarda Civil Municipal (GCM) decidiu apertar o cerco no local depois que uma fatia do terreno foi repassada ao Incra. E olha, a coisa tá séria: viaturas extras, rondas frequentes e até um olho mais atento dos agentes.
Não é pra menos. Com a mudança na gestão do espaço — que agora divide responsabilidades entre o município e o governo federal —, a prefeitura resolveu não dar bobeira. "A gente não pode deixar a segurança na mão do acaso", comentou um dos guardas, enquanto ajustava o cinto de equipamentos.
O que muda na prática?
Se você frequenta o Horto, já deve ter notado:
- Mais agentes circulando entre os visitantes
- Viatura estacionada estrategicamente perto da área cedida
- Blitzes educativas sobre preservação ambiental
E não pense que é exagero. A região, que antes era totalmente administrada pela prefeitura, agora tem essa "linha imaginária" dividindo as atribuições. Do lado de cá, a GCM continua firme; do outro, o Incra assume — mas a segurança, essa ficou num limbo que ninguém quer ver virar problema.
E os frequentadores?
Dona Marta, que caminha no Horto há 15 anos, aprovou: "Melhor prevenir do que remediar, né? Já vi coisa ruim acontecer em lugar que deixaram desprotegido". Já o Carlos, estudante que vai fazer piquenique aos fins de semana, torce o nariz: "Parece que tão militarizando até o ar que a gente respira".
Enquanto isso, a prefeitura garante que o reforço é temporário — "só até a poeira baixar" —, mas ninguém sabe ao certo quando essa poeira vai assentar. O Incra, por sua vez, diz que "está analisando as melhores formas de integrar a segurança do local". Enquanto as burocracias não se resolvem, a GCM faz o seu papel: botar a mão na massa (ou no coldre, nesse caso).