Operação no Rio: Criminosos que aterrorizavam hospital são presos em megaoperação da Polícia Civil
Polícia prende criminosos que agiam em hospital no Rio

Era por volta das 6h da manhã desta segunda quando a rotina pacata do Jardim América, na Zona Norte do Rio, foi quebrada pelo barulho de viaturas e homens fardados. Não era falsa-alarme não — a Divisão de Crimes de Alta Complexidade, a DECA, tava fechando o cerco em mais um capítulo daquela que parece uma guerra sem fim contra o crime.

Dois caras, um de 22 e outro de 23 anos, que segundo as investigações comandavam uma quadrilha especializada em roubos e extorsões no entorno do Hospital Estadual Alberto Torres, não tiveram pra onde correr. Presos em flagrante, com direito a direito a apreensão de um arsenal: duas pistolas, porções de maconha, crack e até celulares que seriam usados nas investidas.

O modus operandi que aterrorizava pacientes e funcionários

Pois é, meus amigos. A situação tava tão feia que virou caso de polícia — e das sérias. Os bandidos agiam com uma audácia que beira o inacreditável. Imagine você, já fragilizado por estar num hospital, seja como paciente ou acompanhante, e ser surpreendido por criminosos que não tinham a menor dó.

Os investigadores contam que a quadrilha — agora desmantelada — não poupava ninguém. Roubavam celulares, dinheiro, pertences… e ainda por cima ameaçavam as vítimas para que voltassem no dia seguinte com mais dinheiro, sob a alegação de que o valor levado não tinha sido suficiente. Um absurdo que durou meses, criando um clima de medo insuportável na região.

As investigações e o desfecho

Não foi do dia pra noite, claro. A DECA trabalhou duro, coletando provas, ouvindo testemunhas e — pasmem — analisando imagens de câmeras de segurança que flagraram os criminosos em ação. O trabalho de inteligência identificou os dois agora presos como os cabeças da operação criminosa.

E olha só que curioso: um deles, o de 23 anos, já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. O outro, mais novo, agora vai conhecer o sistema pela primeira vez. Ambos foram levados pra Central de Flagrantes, e a Justiça já deve se pronunciar em breve. Resta saber se vão responder por formação de quadrilha, extorsão, porte ilegal… a lista é longa.

Uma vitória, sem dúvida. Mas que serve de alerta: a violência urbana no Rio é um poço sem fundo, e enquanto a gente não cortar o mal pela raiz, essas operações vão ser só um remendo num tecido social já esgarçado. Fica o alívio pelas prisões, mas também aquele pensamento: até quando?