Operação da Polícia Civil na Grande João Pessoa: 5 prisões em ação contra o crime organizado
Polícia Civil prende 5 em operação na Grande João Pessoa

Não foi um dia comum na região metropolitana de João Pessoa. Enquanto muitos se preparavam para mais uma terça-feira rotineira, agentes da Polícia Civil colocavam em ação um plano minuciosamente preparado — e o resultado? Cinco indivíduos com passagens pela justiça agora atrás das grades.

Os mandados, emitidos pela Justiça paraibana, sacudiu cidades como Bayeux, Santa Rita e Cabedelo. Segundo fontes próximas ao caso, os alvos já estavam no radar das autoridades há meses, envolvidos em um esquema que misturava tráfico e lavagem de dinheiro — aquela velha combinação que nunca dá certo.

Como tudo aconteceu?

Pelos corredores do Departamento de Homicídios, o clima era de expectativa desde as primeiras horas. Os policiais, muitos deles com anos de experiência no combate ao crime organizado, sabiam que não seria moleza. Afinal, quando dinheiro e poder estão envolvidos, os caras não costumam sair de fininho.

  • Primeira ação: Por volta das 5h, em um bairro residencial de Bayeux, dois irmãos foram detidos — dizem que a dupla era peça-chave na distribuição de drogas
  • Segunda etapa: Em Santa Rita, um sujeito que se fazia de empresário teve a fachada desmontada — literalmente. O "empreendedor" era suspeito de lavar dinheiro do tráfico
  • Ponto final: Cabedelo fechou a operação com dois detidos, um deles com histórico de homicídio

"Quando a gente fecha o cerco, não tem como escapar", comentou um delegado que preferiu não se identificar. E pelo visto, ele tem razão. Os cinco presos agora aguardam audiência de custódia — e se depender das provas coletadas, vão ficar um bom tempo longe das ruas.

O que dizem as autoridades?

Em coletiva rápida, o secretário de Segurança Pública fez questão de destacar que essa foi "apenas mais uma etapa no combate sistemático ao crime". Mas convenhamos, quando cinco cabeças de um mesmo esquema caem num só dia, é sinal de que a coisa está esquentando.

Curiosamente, um dos detidos tentou argumentar que era "apenas um pequeno comerciante". Só que, como bem lembrou um dos investigadores: "Pequeno comerciante não costuma ter R$ 50 mil em espécie escondido no forro de casa".

Enquanto isso, nas comunidades afetadas, o sentimento é misto. Alguns moradores comemoraram a ação — "finalmente estão limpando nossa área", disse uma senhora que não quis se identificar. Outros, porém, ainda temem represálias. Afinal, nessas situações, todo cuidado é pouco.

E agora? Segundo as autoridades, essa operação foi só o começo. Com os depoimentos dos presos e as provas apreendidas, novas investigações já estão em andamento. Parece que a Polícia Civil paraibana decidiu que 2025 será um ano de limpeza — e pelo jeito, estão falando sério.