Justiça do RN Absolve PMs em Caso de Morte de Torcedor: Falta de Provas Vira Ponto Crucial
PMs são absolvidos por falta de provas em morte de torcedor no RN

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte fez uma jogada que, vamos combinar, deixou muita gente de queixo caído. Dois policiais militares, que estavam no banco dos réus acusados de homicídio qualificado, simplesmente foram absolvidos. O caso? A morte do torcedor Paulo Ricardo da Silva Ferreira, naquele fatídico 25 de agosto de 2023, durante uma operação no bairro do Cajueiro, em Natal.

A decisão, sabe como é, não veio do nada. O desembargador Claudio Santos, que comandou a jogada, foi categórico: faltaram provas concretas. A defesa dos PMs sempre alegou que a ação foi um confronto — uma troca de tiros, como se diz por aí. E, pelo visto, o tribunal comprou a ideia.

Não foi uma sentença unânime, longe disso. A promotoria, é claro, pediu condenação. Mas o voto do desembargador prevaleceu, e os dois PMs saíram livres da acusação mais grave. A gente até tenta imaginar o alívio deles, saindo do fogo cruzado judicial.

O que realmente aconteceu naquela noite?

Segundo as investigações — e olha, isso aqui é importante — a PM tava numa operação pra combater arrastões e assaltos na área. Só que o Paulo Ricardo, torcedor do ABC, não era suspeito de nada. Tava na hora errada, no lugar errado. E aí, no meio dessa confusão toda, levou um tiro e morreu no hospital.

Os PMs disseram que atiraram porque foram atacados primeiro. Mas testemunhas contaram outra história: que os policiais é que iniciaram a agressão. No fim, o que sobrou foi a palavra de um contra o outro — e, sem provas técnicas que dessem um veredito final, a Justiça entendeu que não dava pra condenar.

E aí, fica a pergunta: e a família? O irmão do Paulo Ricardo, Edmilson Silva, já declarou que vai continuar lutando. Ele acredita que houve abuso da força, que a versão dos PMs não fecha. Mas, pelo menos por agora, a batalha judicial terminou com um ponto final a favor dos agentes.

Esse caso, pra ser sincero, escancara um debate que a gente já conhece bem: até onde vai o uso da força policial? E como a Justiça lida quando as testemunhas e as versões se contradizem? No RN, pelo menos dessa vez, a resposta veio com um carimbo de "inexistência de provas".

E aí, o que você acha? Justiça foi feita ou mais um caso de impunidade? O debate tá longe de acabar.