A tensão está no ar em Piracicaba. Uma decisão judicial que não deixa margem para dúvidas estabeleceu o dia 27 de novembro como data limite para a reintegração de posse de uma área ocupada por dezenas de famílias. A coisa toda tem um quê de déjà vu - quantas vezes já vimos esse filme triste pelo Brasil afora?
A 2ª Vara Cível da comarca foi categórica: a ordem precisa ser cumprida até as 17h daquarta-feira fatídica. E olha, não é de hoje essa briga judicial. A área, localizada no Jardim Santa Fé, virou um verdadeiro caldeirão de expectativas e incertezas.
Os detalhes que pouca gente conhece
O processo judicial carrega o número 1002251-70.2024.8.26.0563, caso alguém queira acompanhar os trâmites. A ação de reintegração foi movida pelo proprietário do terreno - cujo nome não foi divulgado - que alega prejuízos e invasão da propriedade.
Do outro lado, as famílias que construíram suas vidas no local. Algumas há mais de cinco anos, transformando o que era um terreno abandonado em lar. É complicado, sabe? De um lado o direito de propriedade, do outro o direito à moradia.
O que acontece agora?
Até 27 de novembro, o clima é de expectativa. As conversas nos corredores da comunidade são sussurradas, cheias de 'e se' e 'mas talvez'. Alguns moradores ainda nutrem esperança de um acordo de última hora - quem nunca?
Outros já começam, com o coração pesado, a procurar alternativas. Para onde vão? Como recomeçar? São perguntas que ecoam nas ruas de terra batida do Jardim Santa Fé.
A Defensoria Pública - esses heróis anônimos do sistema judiciário - acompanha o caso de perto. Eles tentam negociar uma solução que minimize o impacto nas famílias, mas a verdade é que o relógio não para.
Resta saber: haverá desfecho pacífico ou vamos testemunhar mais um capítulo triste na crônica dos conflitos fundiários urbanos? O dia 27 de novembro promete respostas.
