Fábrica Clandestina de Hortolândia: Polícia Descobre 'Cozinha' de Bebidas Ilegais e Envia Amostras para Análise
Fábrica clandestina de bebidas fechada em Hortolândia

Imagine comprar uma bebida achando que é uma coisa e descobrir que foi produzida num lugar que mais parece um cenário de filme de terror. Pois é, essa foi a realidade que a Polícia Civil desvendou em Hortolândia, numa operação que fechou uma fábrica clandestina que funcionava sem o menor pudor.

O negócio era tão amador — ou deveria dizer, tão perigoso? — que trabalhava sem qualquer tipo de autorização. Nem pensar em alvará da Vigilância Sanitária, muito menos aquela inspeção que todo estabelecimento decente precisa ter.

O que a polícia encontrou na "cozinha" das bebidas

A cena era digna de fazer qualquer um perder a coragem de tomar um drink. Galões plásticos espalhados por todos os lados, equipamentos que mais pareciam sucata e um ambiente que, francamente, dava arrepios. Dá pra acreditar?

Os policiais levaram tudo: desde os equipamentos usados na produção até as bebidas prontas. E olha, não era pouca coisa não. Tinha de tudo um pouco — ou melhor, de tudo que não se deveria ter numa produção clandestina.

Análises em laboratório: o que escondiam essas bebidas?

Agora começa a parte mais técnica — e preocupante. As amostras coletadas foram enviadas para o Instituto de Criminalística. Lá, os peritos vão fazer uma verdadeira autópsia nessas bebidas.

Eles vão verificar desde a composição química até possíveis contaminantes. Será que tinha álcool metílico misturado? Ou substâncias que poderiam causar desde uma simples dor de cabeça até algo muito mais grave? A resposta só sairá depois das análises, mas o cheiro de coisa errada já era perceptível a quilômetros de distância.

O delegado responsável pela operação foi direto ao ponto: "Quando se trata de produtos que as pessoas vão consumir, não podemos dar moleza. A saúde pública está em jogo aqui." E como está!

O perigo que você nem imagina

Pensa bem: você numa festa, num bar, comprando uma bebida que parece normal. Só que ela veio de um lugar onde ninguém se importa com higiene, com padrões de qualidade, muito menos com a sua saúde.

  • Contaminação por bactérias? Pode apostar que sim.
  • Substâncias tóxicas? Muito provável.
  • Álcool de procedência duvidosa? Quase certeza.

É um jogo de roleta russa que ninguém deveria estar jogando. E o pior: sem nem saber que está participando.

A operação aconteceu na Rua Rio Pardo, no Jardim Sumarezinho. Um endereço que, a partir de agora, ficará marcado na memória dos moradores — e na ficha da polícia.

Enquanto isso, a população fica naquele suspense: será que eu já consumi algo dessa "fábrica de problemas"? A pergunta que não quer calar...

O caso segue sob investigação, e os responsáveis por essa empreitada duvidosa podem responder por crime contra as relações de consumo e por exercer atividade industrial sem a devida licença. Uma brincadeira que, no final das contas, pode sair muito cara — para todos os lados.