A coisa esquentou de vez para o empresário catarinense que estava no centro das investigações do chamado "Caso do Ferro-Velho". Nesta segunda-feira (26), a Polícia Civil prendeu em flagrante o sujeito, apontado como mandante de uma série de ameaças e intimidações — uma trama que, pasmem, lembra muito aqueles filmes de máfia.
Não foi algo simples, não. A operação, batizada de "Empreiteira", mobilizou um batalhão de agentes. Eles cumpriram nada menos que cinco mandados de busca e apreensão. Dois em Palhoça, um em São José, outro em Paulo Lopes e mais um em Florianópolis. Uma verdadeira caçada.
O Que a Polícia Descobriu?
Pelo que tudo indica, o tal empresário não estava satisfeito em apenas administrar seus negócios. Segundo as investigações — que são sigilosas, mas vazaram alguns detalhes —, ele teria criado uma espécie de esquema de segurança privada que beirava a milícia. Sim, leu direito.
Os métodos? Dos mais pesados. Ameaças diretas, intimidação, constrangimento ilegal... Um verdadeiro cardápio do crime. Tudo para, supostamente, proteger seus interesses comerciais, mas claramente ultrapassando todos os limites da lei.
Reação Imediata da Justiça
O delegado responsável pela operação, Emerson Brandão, não deixou dúvidas. "As medidas adotadas hoje são crucialmente necessárias para coibir a continuidade de condutas ilícitas", afirmou, em um tom bastante sério. A mensagem é clara: não vão tolerar esse tipo de ação no estado.
O empresário foi levado para a cadeia ali mesmo, em flagrante. Agora, a bola está com a Justiça, que vai decidir os próximos passos. Enquanto isso, os investigadores seguem vasculhando os materiais apreendidos — e é bem possível que essa história ainda dê muito pano pra manga.
Um aviso claro de que ninguém está acima da lei, nem mesmo quem acha que pode comprar sua própria versão dela.
