Droga e Drone: Mulher é Flagrada Tentando Entregar Entorpecentes em Presídio do Amapá
Drone com drogas: mulher presa em presídio do AP

Pois é, meus amigos, a criatividade do crime não tem limites mesmo. Nesta segunda-feira, 14 de outubro, uma cena digna de filme de ação — mas tristemente real — se desenrolou nas proximidades do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá, o IAPEN.

Uma mulher, cujo nome ainda não foi divulgado pelas autoridades, foi presa em flagrante enquanto realizava uma operação no mínimo inusitada. A moça — que parecia ter assistido muitos filmes de espionagem — foi surpreendida pela polícia carregando nada menos que um drone e uma quantidade considerável de drogas.

O flagrante que parecia roteiro de cinema

A situação toda começou a se desenhar quando agentes penitenciários notaram movimentos suspeitos nas áreas externas do presídio. Avisaram a polícia, que rapidamente montou uma operação de vigilância. E não é que a desconfiança se mostrou totalmente fundada?

Ao ser abordada, a mulher portava:

  • Um drone pronto para decolar
  • Diversas porções de maconha já embaladas
  • Várias pedras de crack
  • Pasta base de cocaína

Parece coisa de filme, não é? Mas a realidade, infelizmente, supera a ficção quando o assunto é o tráfico nos presídios brasileiros.

A tecnologia a serviço do crime

O que mais choca nesse caso — além do óbvio — é a sofisticação do método. Os drones, que deveriam ser ferramentas de trabalho, diversão ou inovação, estão sendo cada vez mais cooptados pelo crime organizado. E isso é, convenhamos, assustador.

A mulher, que aparentemente agia sozinha nessa empreitada particular, foi levada para a Delegacia de Repressão a Entorpecentes. Lá, a situação ficou ainda mais complicada para ela quando os policiais descobriram que já havia um mandado de prisão em aberto contra seu nome por — adivinhem — tráfico de drogas!

Parece que a lição anterior não foi aprendida, né?

O problema que não para de crescer

O que esse caso revela — e isso é o mais preocupante — é a escalada tecnológica do crime. Não estamos mais falando apenas de arremessos por cima dos muros ou de corrupção de agentes. Agora, os traficantes estão usando equipamentos de última geração para manter seu comércio mortal funcionando dentro dos presídios.

E o pior: essa não é a primeira vez que isso acontece no Amapá. Há alguns meses, outro drone carregado de drogas foi apreendido tentando entrar no mesmo IAPEN. Parece que virou moda, e das piores.

A pergunta que fica é: até onde vai a criatividade criminosa? E, mais importante, como nossas autoridades vão se adaptar para combater essas novas táticas?

Enquanto isso, a mulher flagrada responde pelo crime de tráfico — de novo — e pode pegar uma boa temporada atrás das grades. Ironia do destino, não?