
Era uma manhã comum em Manaus, mas para 59 pessoas, a rotina virou de cabeça para baixo. A justiça, finalmente, bateu à porta — e não era visita amigável.
Uma megaoperação envolvendo Polícia Civil e Tribunal de Justiça do Amazonas colocou na cadeia devedores contumazes de pensão alimentícia. A coisa foi séria: mandados de prisão se espalharam pela cidade como rastilho de pólvora.
Os números que impressionam
Parece brincadeira, mas não é. A operação conseguiu recuperar impressionantes R$ 1,2 milhão em pensões atrasadas. Dinheiro que, convenhamos, faz falta em qualquer lar.
Dos 59 presos, 48 já tinham a prisão decretada — gente que teimava em ignorar a justiça. Os outros 11? Bem, foram pegos em flagrante durante a ação. Azar deles.
Como a operação funcionou
A estratégia foi inteligente. A polícia usou abordagens em endereços conhecidos e até monitorou movimentos bancários. Quando o devedor ia sacar dinheiro — ironicamente, muitas vezes o próprio benefício do INSS —, lá estava a equipe esperando.
E olha só o detalhe: alguns até recebiam auxílio Brasil, mas para os filhos, nem um real. Tem coisa mais triste?
O que acontece com quem é preso
Aqui vem a parte importante. A prisão não é definitiva — funciona mais como uma pressão. O devedor fica detido até regularizar a situação. Ou seja, paga o que deve, ou pelo menos mostra que vai pagar, e pode ser liberado.
É aquela velha história: a justiça dá chances, mas quando cansa, age com rigor. E dessa vez, agiu mesmo.
Os presos foram levados para o Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT). Local conhecido, infelizmente, por receber quem insiste em desafiar a lei.
O recado ficou claro
As autoridades deixaram a mensagem cristalina: dívida de pensão alimentícia é coisa séria. Não é mera questão civil — pode virar caso criminal rapidinho.
E para as famílias que dependem desse dinheiro? Alívio misturado com esperança. Esperança de que, finalmente, a justiça funcione para quem mais precisa.