WePink: Sócio revela impressionantes 13 mil vendas diárias em vídeo que virou prova do MP
WePink: 13 mil vendas diárias em vídeo do MP

Parece que os números da WePink são mesmo de cair o queixo. Num daqueles vídeos que acabam nas mãos erradas — ou certas, dependendo de que lado você está —, o sócio da empresa, Gabriel Lopes, soltou uma informação que deixou todo mundo de cabelo em pé: treze mil vendas por dia. Isso mesmo, você não leu errado.

O Ministério Público de Goiás, que não está nada satisfeito com a loja virtual da influenciadora Virginia Fonseca, pegou essa declaração e transformou em uma das principais provas da ação que move contra a empresa. Eles alegam um conjunto de práticas comerciais que, francamente, beiram o absurdo.

O vídeo que virou prova

A coisa toda começou quando um vídeo de reunião interna vazou — desses que mostram a real situação dos negócios. Nele, Gabriel Lopes, que divide a sociedade com Virginia, fala com entusiasmo sobre o desempenho estrondoso da WePink. "Estamos batendo recordes atrás de recordes", diz ele, visivelmente animado.

Mas o que era motivo de comemoração interna virou, nas mãos do MP, a peça central de uma investigação séria. Os promotores querem entender como uma empresa que vende tanto pode estar envolvida em tantas reclamações.

As queixas que não param de chegar

O problema é que, por trás desses números impressionantes, existe uma montanha de consumidores insatisfeitos. As acusações são das mais variadas:

  • Produtos que simplesmente não chegam
  • Prazos de entrega que são mais ficção que realidade
  • Um atendimento ao cliente que deixa muito a desejar
  • E, pasmem, dificuldades enormes para conseguir reembolsos

Não é à toa que o Procon de Goiás já recebeu mais de 330 reclamações só este ano. E olha que estamos só em outubro.

O que diz a defesa

Do outro lado, a WePink garante que está tudo sob controle. Em nota, a empresa — que vende principalmente roupas e acessórios — afirmou que "sempre cumpriu rigorosamente todas as obrigações legais". Dizem ainda que trabalham com "absoluta transparência" e que qualquer problema é resolvido rapidamente.

Mas será? Porque os números do Procon contam uma história bem diferente. E o Ministério Público parece acreditar mais nos consumidores do que na versão da empresa.

O que pode acontecer agora

A situação é séria, muito séria. Se o MP conseguir provar as tais práticas abusivas, a WePink pode ter que:

  1. Indenizar todos os clientes prejudicados
  2. Mudar completamente sua forma de trabalhar
  3. E, na pior das hipóteses, até parar de funcionar

Enquanto isso, Virginia Fonseca segue postando normalmente nas redes sociais — mas evita comentar o assunto. Gabriel Lopes, por sua vez, deve estar se arrependendo amargamente daquele vídeo.

O caso serve de alerta para todas as empresas digitais: números impressionantes são ótimos, mas não adiantam nada se a experiência do cliente for negativa. E, cá entre nós, treze mil vendas diárias geram muita expectativa — e muita decepção quando as coisas dão errado.