
Parece que a coisa ficou feia para o setor de açougues em Campo Belo. Uma ação de fiscalização do Ministério Público de Minas Gerais, realizada na última semana, escancarou uma realidade que dá arrepios - e não só pelo frio das câmaras.
O que encontraram vai te fazer pensar duas vezes antes de comprar aquela picanha para o churrasco do fim de semana. A verdade é que a situação estava longe do ideal, para não dizer outra coisa.
O que as inspeções revelaram
Foram nada menos que nove estabelecimentos visitados, e olha só - em sete deles havia problemas. Sério mesmo. A equipe do MP andou encontrando de tudo um pouco:
- Produtos sem preço à vista do consumidor (como se fosse pechincha no camelô)
- Carnes expostas sem a devida proteção contra contaminação
- Falta daquele selinho do SIF que garante a procedência
- E o pior: condições de higiene que deixavam bastante a desejar
Pensa na cena: você lá, escolhendo seu filé mignon, sem saber que aquele produto pode ter vindo de quem sabe onde, exposto a quem sabe o quê. É de dar uma certa aflição, não é?
Direito do consumidor na berlinda
O pessoal do MP não brinca em serviço. Eles notaram que alguns estabelecimentos simplesmente ignoravam a obrigação de informar preços - prática que, convenhamos, é básica. Como o cidadão vai decidir se leva ou não leva sem saber quanto vai pagar?
E não para por aí. A falta da identificação federal (o tal do SIF) é grave, viu? Significa que a carne pode ter vindo de origem desconhecida, sem os controles sanitários adequados. É como comprar gato por lebre, literalmente.
Questão de saúde pública
Agora, o que mais preocupa mesmo são as condições de armazenamento e exposição. Carnes desprotegidas, expostas a poeira, insetos, quem sabe até a respiração dos clientes... É pedir para dar problema.
O promotor Gustavo Castro foi direto ao ponto: "A população precisa ter segurança sobre o que está consumindo". E não é que ele tem razão? A gente confia, paga, leva para casa e serve para a família. O mínimo que se espera é que esteja tudo dentro dos conformes.
E agora, o que acontece?
Os proprietários dos açougues notificados têm um prazo para se explicar e, claro, para corrigir todas as irregularidades. Se não fizerem, podem enfrentar ações civis públicas - e aí o prejuízo vai ser bem maior do que colocar uma etiqueta de preço ou uma protezinha sobre as carnes.
O MP deixou claro que vai acompanhar de perto a situação. A promessa é de novas fiscalizações para verificar se as coisas melhoraram. Tomara que sim, porque no final das contas quem paga o pato é sempre o consumidor.
Enquanto isso, fica o alerta: na hora de comprar carnes, fique de olho. Preço visível, procedência garantida e condições de higiene são o mínimo. Sua saúde - e seu bolso - agradecem.